Estados Unidos Planeja Presença Militar na Síria para Apoiar Acordo de Segurança
Washington intensificou seus planos para estabelecer uma presença militar na base aérea de Damasco, conforme reportado em 6 de novembro de 2025. O objetivo é auxiliar na implementação do acordo de segurança entre Síria e Israel, mediado pelos Estados Unidos.
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O presidente Donald Trump (Partido Republicano) receberá o presidente sírio Ahmed al-Sharaa na Casa Branca na próxima segunda-feira, 10 de novembro.
A iniciativa representa um possível realinhamento estratégico da Síria com os Estados Unidos, após a queda do antigo líder sírio, que historicamente mantinha alianças com o Irã, um evento ocorrido em 2024. A base aérea, localizada na entrada de áreas do sul da Síria, será utilizada como parte da zona desmilitarizada estabelecida pelo acordo de não agressão entre os dois países.
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A ação se enquadra nos esforços da administração Trump para redefinir relações diplomáticas na região. O encontro entre Trump e Sharaa marca a primeira visita oficial de um chefe de Estado sírio aos Estados Unidos.
As autoridades sírias, incluindo o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa, ainda não se pronunciaram sobre o plano. O Ministério da Informação da Síria também não respondeu a solicitações de comentários.
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O Pentágono acelerou os planos nos últimos dois meses, com diversas missões de reconhecimento que confirmaram a prontidão da pista de pouso da instalação. Anteriormente, em abril, o Pentágono anunciou a redução do contingente militar norte-americano na região para 1.000 militares.
Os novos planos dos EUA para a Síria seguem modelos semelhantes a outras presenças militares norte-americanas, como a estabelecida no Líbano para acompanhar o cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel, e outra em Israel, monitorando a trégua entre o Hamas e Israel.
A presença militar norte-americana na Síria já é uma realidade há uma década, com o apoio a forças lideradas pelos curdos no combate ao Estado Islâmico.
