Os Estados Unidos mediariam na quinta-feira (24.jul.2025) uma reunião entre autoridades sírias e israelenses. O encontro, que será liderado pelo enviado especial dos EUA à Síria, Thomas Barrack, é o primeiro após a ofensiva de Israel às instalações militares do país árabe.

De acordo com o Axios, o objetivo da reunião é alcançar uma solução sobre os conflitos na região sul da Síria, que levaram aos ataques israelenses. “Há relativa calma agora, mas as questões fundamentais não serão resolvidas sem acordos abrangentes entre os EUA, Israel e o governo sírio”, declarou uma autoridade israelense ao jornal.

A Síria do Sul é instável devido às tensões entre o governo e as comunidades drusas, que Israel considera aliadas. Os problemas na região têm existido há muitos anos e decorrem de conflitos históricos entre drusos e beduinos sunitas – grupo que segue princípios islâmicos.

Leia também:

Ministra do STJ argumenta em favor do STF após medidas restritivas dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes

Rony solicita o desligamento do Atlético-MG devido ao atraso nos pagamentos

Dois indivíduos são detidos por incidentes de agressão a veículos de transporte público em São Paulo

Após o sequestro de um mercador dódico, o Exército Sírio foi enviado à região sul para controlar o aumento das tensões. Israel solicitou uma zona desmilitarizada em províncias da Síria, incluindo a cidade de Suwayda, um dos locais alvo dos ataques.

O governo israelense realizou ataques a cidades sírias, sob a alegação de que as forças árabes infringiram a zona de segurança desmilitarizada.

A ofensiva israelense teria incomodado o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), e outras autoridades norte-americanas, que não antecipavam uma série de ataques a Síria – país cujo governo recebe apoio dos EUA.

Bibi agiu de forma irresponsável. Ele bombardeia constantemente. Isso pode comprometer o que Trump está tentando alcançar, declarou um membro da Casa Branca ao Axios.

Fonte por: Poder 360