EUA exigirão histórico de redes sociais de visitantes para entrada no país, revela governo Trump

Visitantes dos EUA poderão em breve ter que fornecer histórico de redes sociais dos últimos cinco anos, segundo proposta do governo Trump. Mudanças impactam o ESTA

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(Imagem de reprodução da internet).

Histórico de Redes Sociais para Entrada nos EUA

Visitantes dos Estados Unidos poderão, em breve, ser obrigados a fornecer seu histórico de redes sociais dos últimos cinco anos para entrar no país. Essa nova proposta do governo Trump foi divulgada no Diário Oficial Federal pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP).

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A proposta sugere que viajantes de países participantes do programa de isenção de visto deverão incluir essas informações como parte da verificação eletrônica. A exigência se aplicaria a quem utiliza o Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA), que abrange cidadãos de 42 países, como Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália, Japão, Israel e Catar.

Alterações no Processo de Isenção de Visto

Atualmente, os visitantes que utilizam o ESTA precisam fornecer dados como passaporte e data de nascimento, além de passar por uma verificação de antecedentes criminais. As novas alterações propostas incluem a obrigatoriedade de informar o histórico de redes sociais e a adição de “dados de alto valor”, como números de telefone e endereços de e-mail dos últimos cinco anos.

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Além disso, os solicitantes teriam que fornecer nomes e datas de nascimento de parentes próximos, bem como seus locais de nascimento, residências e números de telefone. Em 2016, uma pergunta sobre redes sociais foi adicionada ao aplicativo, mas era considerada “opcional”.

Agora, a CBP afirma que a falta de resposta poderá impactar negativamente o pedido.

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Consulta Pública e Implicações

A nova proposta está aberta para consulta pública até 9 de fevereiro, mas ainda não está claro como essa exigência afetará aqueles que desejam entrar nos Estados Unidos. As mudanças fazem parte de um esforço mais amplo do governo Trump para reformular o sistema de imigração do país e implementar um programa de deportação em massa.

Nos últimos 11 meses, o governo tem promovido mudanças significativas em todos os aspectos do processo de imigração, restringindo a entrada legal e ilegal nos EUA. Além disso, há uma ênfase crescente na investigação, incluindo a checagem de redes sociais de pessoas com vistos de estudante.

Em junho, o Departamento de Estado orientou embaixadas e consulados a investigar candidatos a vistos de estudante com base em “atitudes hostis” em relação aos EUA. Os candidatos devem tornar seus perfis públicos, e a ausência de presença nas redes sociais pode ser vista como um fator negativo no processo de candidatura.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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