O presidente americano Donald Trump afirmou aos repórteres que o acompanhavam em Turnberry, na Escócia, nesta segunda-feira (28), que os Estados Unidos estabelecerão “centros de alimentação” em Gaza para responder à crise de fome e desnutrição, decorrente do bloqueio da ajuda humanitária de Israel.
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“Vamos estabelecer unidades de alimentação, e faremos isso em parceria com indivíduos excelentes, e forneceremos recursos. Recentemente arrecadamos milhões de dólares, obtivemos muito dinheiro e vamos investir um pouco em alimentos, e outros países estão se unindo a nós”, declarou Trump.
Então, propôs-se a criar centros de alimentação, onde as pessoas pudessem entrar e sem fronteiras, sem barreiras.
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O republicano, que atribuiu grande parcela do atraso na distribuição de assistência aos civis em Gaza ao Hamas, admitiu que Israel “assume muita responsabilidade” por restringir o acesso à região, mas reiterou o pedido ao grupo para liberar os reféns ainda mantidos no território, visando otimizar as negociações.
O presidente também discordou da declaração do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, durante o fim de semana, de que “não há fome em Gaza”.
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“Isto é fome de verdade”, declarou Trump. “Eu vejo, e não dá para fingir. Então, vamos nos envolver ainda mais.”
Em suas declarações de segunda-feira (28), o presidente americano admitiu os desafios na distribuição de alimentos aos palestinos no território, mencionando imagens de moradores de Gaza aguardando assistência.
Ele relatou que se observaram as áreas onde há distribuição de alimentos, e as pessoas estão clamando por comida ali, a uma distância de 35 a 40 metros, e não permitem a passagem devido à presença de filas, independentemente de serem formadas pelo Hamas ou por outra entidade.
“Entretanto, existem longas esperas, e precisamos eliminá-las, embora receberemos alimentos nutritivos e abundantes. Podemos ajudar muitas pessoas”, acrescentou.
Fonte por: CNN Brasil