Tensões entre EUA e Venezuela: Nova Lei em Caracas
Em meio ao aumento das tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela, o governo de Caracas anunciou uma nova legislação que estabelece penas de prisão de 15 a 20 anos para aqueles que apoiarem a “pirataria e o bloqueio” naval promovidos pelos EUA.
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Durante um evento transmitido pela VTV, o líder venezuelano Nicolás Maduro afirmou que a lei é uma resposta às convenções internacionais que proíbem ataques a navios.
Maduro destacou que este momento desafiador é uma oportunidade para o país se libertar da dependência do petróleo. Ele mencionou a apreensão de petroleiros que transportavam petróleo bruto venezuelano pelo Comando Sul dos EUA, afirmando que a Venezuela superará essa crise e emergirá mais forte como uma nação soberana.
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Detalhes da Nova Legislação
A legislação, aprovada na terça-feira (23), foi anunciada por Giuseppe Alessandrello, membro da Assembleia Nacional da Venezuela. Ele explicou que a lei visa punir qualquer pessoa que promova ou participe de atos de pirataria, bloqueios ou crimes internacionais contra entidades que fazem negócios com a República.
Os infratores poderão enfrentar penas de 15 a 20 anos de prisão, além de multas que variam entre 100 mil e um milhão de vezes a maior cotação do bolívar, conforme publicado pelo Banco Central da Venezuela. Alessandrello afirmou que a nova lei tem como objetivo proteger a economia nacional e evitar a deterioração do padrão de vida da população.
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Contexto das Apreensões de Petroleiros
Recentemente, duas embarcações foram interceptadas, enquanto uma terceira foi perseguida, mas não conseguiu ser capturada. Essas ações fazem parte de um contexto de crescente tensão no Caribe, onde os EUA alegam, sem apresentar evidências, que os ataques são uma resposta a ações hostis.
Na segunda-feira (22), o ex-presidente Donald Trump foi questionado sobre suas intenções em relação à Venezuela. Embora tenha reiterado a possibilidade de ações militares, não respondeu diretamente. Ele comentou sobre a força da Marinha dos EUA, afirmando que é a maior já vista na América do Sul e insinuou que a saída de Maduro poderia ser uma solução inteligente.
