EUA e Trinidad e Tobago realizam exercícios militares na Venezuela

Exercícios Militares Próximos à Costa Venezuelana com Envolvimento dos EUA e Trinidad e Tobago

Os Estados Unidos, em colaboração com Trinidad e Tobago, anunciaram a realização de exercícios militares a partir do dia 26 de outubro de 2025, próximos à costa venezuelana. A operação ocorre em um contexto de crescente tensão entre os EUA e a Venezuela, marcado por ações do presidente Donald Trump (Partido Republicano) que incluem ataques a embarcações venezuelanas sob a alegação de combater o narcotráfico.

Participação do USS Gravely e TTDF

O Ministério das Relações Exteriores de Trinidad e Tobago informou que o USS Gravely, um contratorpedeiro da marinha norte-americana, realizará treinamentos com a TTDF (Força de Defesa de Trinidad e Tobago). A previsão é que o navio chegue à capital, Porto de Espanha, no domingo e deixe o país em 30 de outubro.

O comunicado do ministério declarou que “a presença das forças militares dos EUA em Trinidad e Tobago destaca o compromisso dos Estados Unidos com a segurança regional e os esforços de cooperação no Caribe”.

Reações e Tensões Internacionais

A Venezuela acusou Trinidad e Tobago de servir aos interesses dos EUA. A primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar declarou apoio a Trump e às operações que o líder norte-americano tem realizado no Caribe.

As ofensivas resultaram em 43 mortos em 10 bombardeios contra supostas embarcações com drogas. O ataque mais recente foi realizado nesta 6ª feira (24.out) e duas pessoas do país insular podem estar entre as vítimas, embora a primeira-ministra não tenha se manifestado sobre as alegações.

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Posições dos Líderes e Exercícios Militares

As tensões no Caribe aumentaram desde que Trump iniciou operações de ataque contra barcos venezuelanos em setembro. O presidente dos EUA sinalizou o uso de operações de inteligência na Venezuela, afirmando que pode continuar os ataques sem uma declaração de guerra do Congresso. “Eu não vou necessariamente pedir uma declaração de guerra”, afirmou.

O presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) declarou que não quer guerra com os EUA, expressando o desejo de “Paz para sempre. Sem guerra louca”. Nesse mesmo dia, as Forças Armadas da Venezuela realizaram exercícios militares em 73 pontos do litoral do país.