A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Dorothy Shea, solicitou que todos os países interrompessem as exportações de produtos de “uso duplo” para a Rússia.
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A diplomata, citando a China em uma reunião do Conselho de Segurança, declarou que softwares e produtos tecnológicos podem ter aplicações civis e militares, e solicitou que Pequim “cesse subsidiar a agressão da Rússia na Ucrânia”.
De acordo com Washington, esses produtos são fundamentais para a infraestrutura industrial bélica e viabilizam os ataques por drones e mísseis contra Kiev.
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A China acusou os Estados Unidos de buscarem transferir a responsabilidade e incitar um embate.
O vice-embaixador de Pequim na ONU, Geng Shuang, contestou as alegações. “A China não iniciou a guerra na Ucrânia, não participa do conflito, nunca forneceu armas letais e sempre controlou estritamente os materiais de uso duplo, incluindo a exportação de drones”.
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Shuang solicitou aos Estados Unidos que cessassem de atribuir responsabilidade sobre o conflito ucraniano ou de gerar novos conflitos, e que, em vez disso, assumissem um papel mais produtivo na promoção do cessar-fogo e das negociações de paz.
Conforme dados da Reuters, motores produzidos na China estão sendo enviados secretamente por meio de empresas de fachada para um fabricante estatal de drones na Rússia, identificados como “unidades de refrigeração industrial” para evitar a detecção após as sanções ocidentais.
Fonte por: CNN Brasil