EUA e China reiniciam negociações enquanto a Europa expressa preocupação com o acordo tarifário
Americanos devem sugerir nova prorrogação das tarifas para a China; líderes da União Europeia observam com apreensão acordo com Washington.
China e Estados Unidos retomaram as negociações nesta segunda-feira para estabelecer um acordo comercial e tarifário. Os representantes comerciais das duas maiores economias do mundo se encontraram em Estocolmo, capital da Suécia. Na reunião, participaram Scott Bessent, secretário do Tesouro americano, e o vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng.
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Os oficiais dos Estados Unidos devem propor um novo adiamento de três meses para as taxas de juros de 30%.
Na segunda-feira (28), ao lado do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, Donald Trump comentou sobre as expectativas de um acordo com os chineses. Trump afirmou que gostaria de “ver a China aberta”. Ele disse que estão lidando com a China neste momento.
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Trump mencionou uma faixa de tarifas entre 15 e 20% para os países que não alcançarem um acordo comercial com Washington. “Eu disse, sabe, eu meio que sei, mas sinto-me à vontade para ser gentil. Eu diria na faixa de 15 a 20%”, afirmou Trump.
As declarações do republicano chegam um dia após a apresentação de um acordo tarifário com a União Europeia. O texto estabelece 15% de tarifas para produtos europeus que entram nos Estados Unidos, com isenções ainda não totalmente especificadas, mas que incluem aeronaves e semicondutores.
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Alguns dos líderes do bloco responderam negativamente ao acordo. O chanceler alemão, Friedrich Merz — após elogiar o acordo no domingo (27) — voltou atrás e declarou que as tarifas causarão prejuízo à economia alemã.
O chefe de governo francês afirmou que o bloco se rendeu aos Estados Unidos e que viveram um “domingo sombrio”. Argumento reiterado pelo líder da Hungria, Viktor Orbán – aliado de primeira ordem de Donald Trump.
A Europa comprometeu US$ 750 bilhões nos próximos três anos para aquisição de produtos energéticos dos Estados Unidos.
A cifra e o acordo são questionados devido ao tamanho do mercado europeu. Em 2024, a Europa importou 83 bilhões de dólares em combustíveis minerais e óleos, 66% menos do que o previsto até o último ano do mandato de Trump.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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