EUA e China reiniciam diálogos sobre comércio

A negociação da venda do TikTok será um dos pontos discutidos pelos representantes de dois países durante a reunião.

15/09/2025 7:28

1 min de leitura

EUA e China reiniciam diálogos sobre comércio
(Imagem de reprodução da internet).

China e Estados Unidos reiniciaram na segunda-feira, 15, em Madri, na Espanha, as negociações comerciais que visam diminuir as discrepâncias em comércio e tecnologia que prejudicaram as relações entre as duas maiores economias do planeta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O diálogo ocorre na sede do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, um dia após as delegações lideradas pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e pelo vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, terem iniciado a rodada de discussões.

Os contatos precisam ser finalizados até quarta-feira.

Leia também:

A pauta contempla dois assuntos de grande sensibilidade no relacionamento entre os países: a possibilidade de o presidente Donald Trump aplicar tarifas elevadas sobre produtos importados da China e o pedido de Washington para que a empresa TikTok seja vendida a um dono não chinês, sob risco de proibição nos Estados Unidos.

China e Estados Unidos trocam acusações acerca do aumento das tensões comerciais, que resultaram na imposição de tarifas que atingiram, nos últimos meses, níveis superiores a três dígitos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Washington e Pequim concordaram, posteriormente, para amenizar as tensões e estabeleceram, provisoriamente, tarifas de 30% pelos Estados Unidos e 10% da parte da China.

Em agosto, os países postergaram a retomada das tarifas mais altas por 90 dias, até 10 de novembro.

Os representantes discutirão a questão do TikTok após a China ter solicitado, na sexta-feira, que os Estados Unidos resolvessem a disputa “por meio do diálogo”.

O TikTok é propriedade da empresa chinesa ByteDance. Uma lei federal que determina a venda ou proibição do TikTok por questões de segurança nacional deve ser implementada no dia antes da posse de Trump, em 20 de janeiro.

No entanto, o presidente republicano revogou a restrição e, por volta de meados de junho, estendeu o período para que o aplicativo encontrasse um adquirente que não seja de origem chinesa, sob a condição de não ser proibido nos Estados Unidos.

O prazo final é 17 de setembro.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.