Os principais líderes econômicos dos Estados Unidos e da China retomaram as negociações em Estocolmo na segunda-feira (28) para solucionar antigas divergências econômicas, que fazem parte de uma disputa comercial entre as duas maiores economias globais, buscando estender um período de pausa de três meses.
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O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fazia parte de uma equipe de negociação dos EUA que se dirigiu ao Rosenbad, o gabinete do primeiro-ministro sueco em Estocolmo, no início da tarde. O vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, também foi observado no local em um vídeo.
A China tem até 12 de agosto para alcançar um acordo tarifário permanente com o governo do presidente Donald Trump, após Pequim e Washington terem estabelecido entendimentos iniciais em maio e junho para finalizar semanas de aumento de tarifas e questões relacionadas a minerais de terras raras.
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Trump comentou sobre as negociações em uma entrevista coletiva com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, na Escócia.
“Eu gostaria de ver a China abrir seu país. Estamos negociando com a China neste exato momento enquanto falamos”, declarou Trump.
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A ausência de um acordo pode provocar novas instabilidades nas cadeias globais de oferta, considerando que as tarifas dos Estados Unidos retornem a três dígitos, o que representaria um embargo comercial bilateral.
O embaixador americano, Jamieson Greer, afirmou que não antecipa “qualquer tipo de avanço significativo” nas negociações em Estocolmo, das quais participa.
Ele afirmou à CNBC que espera o acompanhamento constante e a validação da execução do nosso acordo, assegurando que os minerais críticos essenciais estejam sendo trocados entre as partes e pavimentando o caminho para um comércio mais eficiente e equilibrado no futuro.
As negociações em Estocolmo ocorrem após o maior acordo comercial já fechado por Trump com a União Europeia no domingo (27), que prevê uma tarifa de 15% sobre a maioria das exportações de produtos da UE para os Estados Unidos.
Especialistas apontaram que pode haver uma extensão adicional de 90 dias do acordo de cessão tarifária e de controle de exportações estabelecido em meados de maio entre China e Estados Unidos.
Uma extensão simplificaria o planejamento de um possível encontro entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping no final de outubro ou início de novembro.
Os Estados Unidos suspenderam restrições à exportação de tecnologia para a China, conforme noticiado pelo Financial Times na segunda-feira (28), visando evitar interrupções nas negociações comerciais com Pequim e dar suporte aos esforços de Trump para organizar um encontro com Xi Jinping em algum momento deste ano.
Fonte por: CNN Brasil