EUA denunciam antissemitismo no Brasil e declarações de Lula sobre o genocídio em Gaza

Departamento de Estado dos EUA aponta incremento do antissemitismo no Brasil e ressalta críticas à fala do presidente brasileiro.

12/08/2025 17:53

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EUA denunciam antissemitismo no Brasil e declarações de Lula sobre o genocídio em Gaza
(Imagem de reprodução da internet).

No relatório de Direitos Humanos publicado nesta terça-feira (12) pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, o governo de Donald Trump relata um aumento de atos de antissemitismo no Brasil e cita declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o conflito em Gaza, enfatizando suas falas sobre genocídio e holocausto.

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Em fevereiro de 2024, Lula considerou a ofensiva israelense em Gaza como “genocídio” e associou a situação no enclave ao holocausto perpetrado pelo regime nazista de Adolf Hitler.

Após a resposta militar de Israel em Gaza aos ataques terroristas do Hamas em outubro de 2023, em 18 de fevereiro, o presidente Lula da Silva declarou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio”. No discurso, ele comparou o que estava ocorrendo na Palestina com “quando Hitler resolveu matar os judeus”.

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A Confederação Israelita Brasileira (Conib) rejeitou as declarações do presidente Lula, classificando-as como “infundadas” ao comparar o “Holocausto em defesa do Estado de Israel contra o grupo terrorista Hamas”.

O texto reproduz ainda o trecho do comunicado da Conib que afirma que o governo brasileiro adotou uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio.

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Em fevereiro de 2024, durante viagem à Etiópia, Lula declarou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, mas um genocídio”. Na mesma ocasião, o presidente complementou: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliados, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”.

O Departamento de Estado americano declara que observou um aumento no número de casos de antissemitismo após o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023. Com base nos dados da Conib e da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), o texto indica que 886 incidentes foram registrados em 2024, representando um crescimento de seis vezes em relação ao mesmo período de 2023.

O relatório ainda menciona que, em outubro do ano passado, a “Operação Overlord”, do Ministério Público de Santa Catarina, resultou na prisão de quatro indivíduos suspeitos de fazerem parte de um grupo neonazista, conforme reportagem da CNN Brasil.

De acordo com a CNN Brasil, a operação visava combater o antissemitismo e o discurso de ódio, além de impedir o planejamento de atos violentos.

O Ministério das Relações Exteriores informou à CNN que está ciente do relatório e o está examinando para se pronunciar.

O relatório do governo americano, publicado anualmente, intensificou a crítica à situação dos direitos humanos no Brasil em 2024, diferentemente do relatório de 2023, que não identificou mudanças relevantes. Em um dos pontos centrais, o documento acusa o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de restringir de forma inadequada a liberdade de expressão de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fonte por: CNN Brasil

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