Ataques contra Embarcação Venezuelana: Defesa dos EUA
Em uma segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, a Casa Branca defendeu a realização de ataques contra um barco proveniente da Venezuela, suspeito de transportar drogas. A justificativa apresentada foi a legítima defesa dos interesses americanos, conforme declarado pela porta-voz, Leavitt.
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Leavitt explicou que a autorização para os ataques foi concedida pelo secretário de Guerra dos EUA, Hegseth. “Hegseth autorizou o almirante Bradley a realizar esses ataques cinéticos, agindo dentro dos limites de sua autoridade e da lei que regia a operação, garantindo a destruição da embarcação e a eliminação da ameaça aos EUA”, afirmou a porta-voz.
As informações foram divulgadas pela agência . A Casa Branca também divulgou um trecho do pronunciamento da porta-voz, destacando que “grupos narcoterroristas designados pelo Presidente são sujeitos a alvos letais em conformidade com as leis de guerra”.
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Após os primeiros ataques, revelações indicaram que Hegseth ordenou uma segunda ofensiva para eliminar os dois sobreviventes do bombardeio inicial. O presidente dos EUA, do Partido Republicano, confirmou que não solicitou a segunda operação e que Hegseth negou ter dado tal ordem, defendendo o almirante Bradley como “um herói americano” e reafirmando seu apoio total às decisões de combate.
Desde setembro, as forças armadas dos EUA realizaram pelo menos 19 ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e na costa do Pacífico da América Latina, resultando na morte de pelo menos 76 pessoas. A legalidade desses ataques tem sido questionada por congressistas de ambos os partidos, que apontam para a proibição de ataques contra combatentes incapacitados, conforme estabelecido no direito internacional humanitário.
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O Manual de Direito da Guerra do Departamento de Guerra dos EUA também ressalta que náufragos não podem ser atacados intencionalmente e devem receber atendimento médico, a menos que ajam com hostilidade ou tentem escapar.
