Estados Unidos e União Europeia assinaram acordo comercial histórico neste domingo (27), com o reconhecimento mútuo do desequilíbrio nas relações comerciais entre os blocos.
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O superávit europeu em relação ao americano ultrapassou US$ 200 bilhões no último ano, mantendo uma tendência que se estabeleceu desde o início da série histórica do censo norte-americano, em 1997.
Este cenário histórico de déficit americano influenciou a postura europeia, que aceitou um acordo visto como desproporcional, com termos que beneficiam mais os Estados Unidos do que a União Europeia.
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O acordo sobre essa disparidade foi demonstrado nas declarações de Ursula von der Leyen e Donald Trump.
O acordo oferece oportunidades para novas negociações comerciais entre os Estados Unidos e outros países.
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A Coreia do Sul agendou reunião com o secretário de Comércio americano para a próxima semana, indicando um possível avanço nas negociações comerciais antes de 1º de agosto.
Contudo, o Brasil encontra-se em uma situação distinta. As negociações brasileiras permanecem paralisadas, sobretudo em razão de fatores políticos que se sobrepõem às questões comerciais.
id=”Os efeitos no acordo Mercosul-UE”>Os efeitos no acordo Mercosul-UE
Especialistas em relações internacionais apontam que o acordo entre Estados Unidos e União Europeia pode afetar adversamente as negociações entre Mercosul e o bloco europeu.
Existe a possibilidade de que este acordo seja deixado em segundo plano na lista de prioridades da UE, diminuindo a urgência para sua conclusão até o final do ano.
O Brasil corre o risco de perder influência nas negociações com os Estados Unidos e a União Europeia.
Certos produtos brasileiros podem ser substituídos por opções europeias com preços mais baixos, reduzindo a dependência do mercado americano em relação aos produtos brasileiros.
Compreenda a política tarifária de Trump em relação ao Brasil e seus efeitos na economia.
Fonte por: CNN Brasil
