Conselheiros dos EUA falam sobre o Hamas e o acordo de cessar-fogo
Os Estados Unidos não acreditam que o Hamas esteja descumprindo o acordo de cessar-fogo do presidente Donald Trump ao não entregar os restos mortais de ex-reféns mantidos em Gaza, conforme afirmaram dois conselheiros sêniores na quarta-feira (15).
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Em vez disso, os EUA estão colaborando ativamente com mediadores para oferecer suporte de inteligência e logística na busca pelos corpos restantes, que, em muitos casos, podem estar enterrados sob os escombros deixados após dois anos de conflito.
Expectativas em relação ao Hamas
Os conselheiros expressaram confiança de que o Hamas cumprirá suas obrigações e mencionaram ter recebido garantias do grupo, por meio de mediadores, de que farão o possível para localizar e devolver os corpos restantes.
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“Muitas pessoas afirmam que o Hamas violou o acordo porque nem todos os corpos foram devolvidos. Acredito que o entendimento foi de que retiraríamos todos os reféns vivos, o que eles cumpriram”, declarou um dos conselheiros. “Agora temos um mecanismo em funcionamento, onde trabalhamos de perto com os mediadores e com eles para recuperar o maior número possível de corpos.”
Apoio regional e desafios
Os conselheiros dos EUA informaram que países da região, como a Turquia, estão oferecendo assistência na localização dos restos mortais, disponibilizando uma equipe de especialistas em recuperação de corpos, com experiência em localizar restos deixados após terremotos.
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Além disso, os EUA estão considerando a possibilidade de oferecer recompensas em dinheiro por informações que possam levar à recuperação de corpos adicionais. Um dos conselheiros destacou que o prazo de 72 horas estipulado no acordo para localizar e recuperar todos os corpos seria difícil para o Hamas cumprir.
Informações adicionais para a busca
“Em um período de cessar-fogo de 72 horas, seria quase impossível para o Hamas se mobilizar, mesmo que soubessem onde estavam todos os 28 corpos”, afirmou o segundo conselheiro. Durante conversas com os israelenses, os EUA solicitaram o máximo de informações possíveis sobre como localizar melhor os corpos, que podem ser repassadas ao Hamas para facilitar a busca.