Os Estados Unidos defenderam Israel contra acusações de genocídio contra a população da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira (23), afirmando que são “categoricamente falsas” e possuem motivações políticas.
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As acusações fazem parte de uma campanha de propaganda deliberada e cínica, enquanto o Hamas tenta obter vitórias simbólicas para compensar a derrota total na guerra. Os Estados Unidos refutam completamente essas acusações.
A morte de civis em Gaza é trágica, mas a responsabilidade por isso recai sobre o Hamas, que também poderia ter interrompido os combates hoje, concordando com um cessar-fogo já aceito por Israel.
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Várias organizações têm alertado sobre o aumento da fome e das mortes por desnutrição no território palestino, solicitando que Israel permita um maior fluxo de assistência humanitária para a área.
Organizações humanitárias internacionais, em uma declaração conjunta, solicitaram que Israel cesse o bloqueio de suprimentos. O Ministério das Relações Exteriores israelense rejeitou a nota, classificando-a como “desconectada da realidade”.
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Na quarta-feira, o governo do Brasil expressou forte indignação e denunciou “graves e sistemáticas violações de Direitos Humanos e do Direito Humanitário” em Gaza.
A França também criticou a expansão da ofensiva israelense, destacando que ela agrava o declínio da situação humanitária no território.
Durante a reunião do conselho na quarta-feira, Shea destacou que os Estados Unidos apoiam o aumento do envio de assistência humanitária à Faixa de Gaza, contudo, isso deve ocorrer de forma a evitar que o Hamas obtenha vantagens.
Israel alega que o grupo armado desviou recursos e empregou moradores locais como proteção.
O conflito iniciou-se após o Hamas atacar Israel em 7 de outubro de 2023, sequestrando diversas pessoas e resultando na morte de mais de 1.200 indivíduos, conforme dados israelenses.
De acordo com dados de saúde da Faixa de Gaza, o número de palestinos falecidos ultrapassou a marca de 59 mil desde o início do conflito. Adicionalmente, constata-se um total de mais de 143 mil feridos.
Em 9 de julho, 86% da Faixa de Gaza encontravam-se em áreas militarizadas israelenses ou sob ordens de deslocamento. Diversas pessoas procuravam abrigo em locais superlotados, como abrigos improvisados, edifícios e ruas danificadas.
Fonte por: CNN Brasil