Estudos indicam que relacionamentos abusivos podem intensificar o processo de envelhecimento

Estudos indicaram que indivíduos com relacionamentos marcados por conflitos, incluindo os amorosos, familiares ou de amizade, apresentavam uma idade bio…

28/07/2025 13:00

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Estudos indicam que relacionamentos abusivos podem intensificar o processo de envelhecimento
(Imagem de reprodução da internet).

Certas relações, quer sejam amorosas, familiares ou entre amigos, podem gerar mais sofrimento do que felicidade, sendo então classificadas como tóxicas. Contudo, além de intensificarem emoções negativas, como tristeza e ansiedade, elas também podem acelerar o processo de envelhecimento. Isso é o que aponta um novo estudo pré-publicado no início deste mês.

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Pesquisadores da Universidade de Nova York (NYU) analisaram os efeitos que laços sociais negativos exercem sobre pequenas alterações químicas no DNA, denominadas marcas de metilação. Essas marcas variam com o envelhecimento, segundo os especialistas.

A equipe coletou amostras de saliva de 2.232 indivíduos para conduzir testes epigenéticos – que investigam como comportamentos e o ambiente podem provocar alterações nos genes. Adicionalmente, os pesquisadores solicitaram aos participantes que descrevessem como seus vínculos mais próximos influíam em seu bem-estar, por meio de perguntas como: “Com que frequência X o importunava, causava problemas ou dificultava sua vida?”. Eles podiam responder com “nunca”, “raramente”, “ocasionalmente” ou “frequentemente”.

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Indivíduos que apresentavam tais problemas recorrentemente eram denominados “incomodadores” pelos pesquisadores. Em entrevista ao portal NewScientist, Byungkyu Lee, da NYU, declarou que mais de metade dos participantes relataram possuir pelo menos um “incomodador” entre seus contatos mais próximos.

Pesquisadores observaram que indivíduos com relacionamentos negativos próximos apresentavam um impacto notável nos marcadores epigenéticos, sendo cada fator correlacionado com um envelhecimento biológico acelerado em aproximadamente 0,5%.

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Isso elevou sua idade biológica (aquela não relacionada à idade cronológica e sim ao processo interno de envelhecimento) em 2,5 meses em relação ao que seria esperado para a idade cronológica. Ou seja, se uma pessoa tem 25 anos, seu organismo estaria envelhecido em mais 2,5 meses.

O envelhecimento pode resultar em estresse inflamatório crônico, o que pode comprometer o funcionamento do sistema imunológico, por exemplo.

Além do envelhecimento epigenético, a exposição a incômodos está associada a uma pior autoavaliação de saúde, níveis mais elevados de depressão e ansiedade, inflamação elevada, maior multimorbidade e indicadores antropométricos adversos, afirmam os autores no estudo.

Essas descobertas, em conjunto, evidenciam o papel crucial dos vínculos sociais negativos no envelhecimento biológico como estressores crônicos e a necessidade de intervenções que diminuam o impacto de estressores sociais negativos presentes nas redes sociais próximas, visando promover trajetórias de envelhecimento mais saudáveis.

Poluição do ar e desigualdade social aceleram o envelhecimento, aponta estudo.

Fonte por: CNN Brasil

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