Estudo aponta que 50% dos desligamentos ocorrem devido a problemas de comportamento

Comunicação, planejamento e aprendizado contínuo são habilidades altamente valorizadas pelas organizações.

08/09/2025 6:33

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Estudo aponta que 50% dos desligamentos ocorrem devido a problemas de comportamento
(Imagem de reprodução da internet).

Apesar do progresso da tecnologia e da automação, as competências comportamentais permanecem cruciais para a empregabilidade. Segundo o 6º Observatório de Carreiras e Mercado da PUCPR, divulgado em 2024, metade das demissões foram motivadas por questões de comportamento.

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A automação de processos contribuiu com 25% e a redução de custos com outros 25%.

O estudo, realizado pelo PUCPR Carreiras, consultou 3.631 estudantes, 3.655 ex-alunos e 583 empresas de recrutamento. Para Luciana Mariano, coordenadora da Área, o mercado aprecia profissionais que combinam técnica e relacionamento.

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Uma única pessoa com atitudes negativas pode prejudicar toda a equipe. Mais do que saber utilizar ferramentas, é necessário inteligência emocional, empatia e responsabilidade nos relacionamentos, declarou.

O Fórum Econômico Mundial aponta competências como pensamento analítico, resiliência, liderança e curiosidade como as mais demandadas. O estudo da PUCPR reforça essa tendência: em 2024, as habilidades comportamentais mais valorizadas foram comunicação oral (11,46%), planejamento (10,73%), resolução de problemas (10,18%), gestão de conflitos (7,51%) e comunicação escrita (7,42%). Em 2021, a prioridade ainda era a resolução de problemas (12,58%).

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Com o trabalho híbrido e a digitalização, a comunicação escrita se tornou mais relevante. Profissionais que planejam adequadamente se destacam em contextos econômicos instáveis, e a gestão de conflitos se tornou essencial em equipes diversas e dinâmicas.

Simultaneamente, há um aumento na procura por domínio tecnológico e perspectiva estratégica, abrangendo o emprego de inteligência artificial, análise de dados, Business Intelligence e sistemas de gestão.

A pesquisa também indica que 76% dos participantes investem em novos conhecimentos, uma prática de aprendizado contínuo que aumenta sua empregabilidade.

Das empresas consultadas, 16,32% dão prioridade a candidatos que evidenciam interesse em atualização contínua.

“Quem mantém o aprendizado contínuo se adapta melhor às mudanças e contribui para o desempenho das organizações”, concluiu Luciana.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.