A brasileira Juliana Marins, 24 anos, está desaparecida após um acidente em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, na última sexta-feira (20). Uma amiga informou que ela “estava realizando um sonho de viajar pela Ásia”.
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Ela dedicou muito tempo à preparação, economizando dinheiro e planejando tudo com atenção. Mantinha contato constante com sua família sobre seus planos. Já havia visitado Filipinas, Tailândia e Vietnã, e agora se encontrava na Indonésia.
A jovem caiu a aproximadamente 300 metros de distância. A família relata que ela está deslizando pela encosta, sem auxílio há mais de 60 horas.
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A família declarou que vídeos que supostamente mostravam o resgate chegando até o Brasil foram “forjados”. Uma amiga de Juliana reforçou que a jovem está desaparecida há mais de 60 horas, não se encontra mais no local onde foi vista pela última vez e continua “escorregando” montanha abaixo, em um local perigoso e de difícil acesso.
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A confirmação de que uma equipe de resgate localizou Juliana Marins e forneceu suprimentos foi negada pela irmã da jovem, Mariana Marins. De acordo com familiares e uma amiga, as equipes de resgate não conseguiram alcançar Juliana devido ao tamanho inadequado das cordas, à baixa visibilidade e a alegações de falta de preparo da equipe.
Na manhã de segunda-feira (23), a irmã de Juliana Marins declarou ter recebido a confirmação de que a equipe de resgate a encontrou novamente. A parente relatou que as buscas estão sendo lentas em razão do ambiente hostil e das condições climáticas da montanha.
A CNN teve acesso a um vídeo que mostra a situação climática na região do vulcão. A névoa torna a visão de amplitude bastante difícil.
Juliana Marins, residente em Niterói (RJ), estava em uma jornada de mochilão pela Ásia a partir de fevereiro quando sofreu um acidente no vulcão Rinjani. Após a queda, ela só conseguia mover os braços e olhar para cima. A família foi informada por turistas que a encontraram horas depois e compartilharam a localização precisa, fotos e vídeos, incluindo imagens capturadas por drone, através das redes sociais.
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A área do vulcão Rinjani é de difícil acesso, com muita névoa e sereno que tornam as rochas escorregadias, dificultando as operações de resgate. As buscas foram interrompidas devido à piora das condições climáticas.
A família de Juliana Marins manifestou grande preocupação e avalia o envio de um helicóptero como a última esperança para o resgate, enfatizando a “corrida contra o tempo para salvar Juliana”. O Itamaraty foi acionado e informou estar em contato com as agências de busca e salvamento na Indonésia.
A família, nas redes sociais, pediu que perfis próximos excluissem informações não confirmadas sobre o resgate, buscando evitar a disseminação de notícias incorretas sobre a situação da jovem brasileira desaparecida.
Fonte por: CNN Brasil