“Estava vivendo um sonho”, afirma amiga de brasileira detida em vulcão na Ásia

Juliana Marins, de 24 anos, está desaparecida após um acidente ocorrido em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, na sexta-feira passada (20).

23/06/2025 13:19

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“Estava vivendo um sonho”, afirma amiga de brasileira detida em vulcão na Ásia
(Imagem de reprodução da internet).

A brasileira Juliana Marins, 24 anos, está desaparecida após um acidente em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, na última sexta-feira (20). Uma amiga informou que ela “estava realizando um sonho de viajar pela Ásia”.

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Ela dedicou muito tempo à preparação, economizando dinheiro e planejando tudo com atenção. Mantinha contato constante com sua família sobre seus planos. Já havia visitado Filipinas, Tailândia e Vietnã, e agora se encontrava na Indonésia.

A jovem caiu a aproximadamente 300 metros de distância. A família relata que ela está deslizando pela encosta, sem auxílio há mais de 60 horas.

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A família declarou que vídeos que supostamente mostravam o resgate chegando até o Brasil foram “forjados”. Uma amiga de Juliana reforçou que a jovem está desaparecida há mais de 60 horas, não se encontra mais no local onde foi vista pela última vez e continua “escorregando” montanha abaixo, em um local perigoso e de difícil acesso.

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A confirmação de que uma equipe de resgate localizou Juliana Marins e forneceu suprimentos foi negada pela irmã da jovem, Mariana Marins. De acordo com familiares e uma amiga, as equipes de resgate não conseguiram alcançar Juliana devido ao tamanho inadequado das cordas, à baixa visibilidade e a alegações de falta de preparo da equipe.

Na manhã de segunda-feira (23), a irmã de Juliana Marins declarou ter recebido a confirmação de que a equipe de resgate a encontrou novamente. A parente relatou que as buscas estão sendo lentas em razão do ambiente hostil e das condições climáticas da montanha.

A CNN teve acesso a um vídeo que mostra a situação climática na região do vulcão. A névoa torna a visão de amplitude bastante difícil.

Juliana Marins, residente em Niterói (RJ), estava em uma jornada de mochilão pela Ásia a partir de fevereiro quando sofreu um acidente no vulcão Rinjani. Após a queda, ela só conseguia mover os braços e olhar para cima. A família foi informada por turistas que a encontraram horas depois e compartilharam a localização precisa, fotos e vídeos, incluindo imagens capturadas por drone, através das redes sociais.

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A área do vulcão Rinjani é de difícil acesso, com muita névoa e sereno que tornam as rochas escorregadias, dificultando as operações de resgate. As buscas foram interrompidas devido à piora das condições climáticas.

A família de Juliana Marins manifestou grande preocupação e avalia o envio de um helicóptero como a última esperança para o resgate, enfatizando a “corrida contra o tempo para salvar Juliana”. O Itamaraty foi acionado e informou estar em contato com as agências de busca e salvamento na Indonésia.

A família, nas redes sociais, pediu que perfis próximos excluissem informações não confirmadas sobre o resgate, buscando evitar a disseminação de notícias incorretas sobre a situação da jovem brasileira desaparecida.

Fonte por: CNN Brasil

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.