O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja aplicar uma tarifa de 50% sobre a matéria-prima de cobre proveniente de outros países destinados ao território americano. Essa é a mesma taxa já em vigor desde 4 de junho para as importações de aço e alumínio.
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O secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, confirmou em entrevista à CNBC que a tarifa sobre o cobre deve entrar em vigor “no final de julho ou em 1º de agosto”.
Segundo Lutnick, o governo americano realizou um estudo abrangente sobre as condições de mercado e chegou à conclusão de que a matéria-prima metálica deveria ser taxada de forma semelhante à cobrada do alumínio e do aço. O objetivo é “retornar a produção para os EUA”, afirmou o secretário.
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Após o anúncio da taxa de 50% sobre o metal, os contratos futuros de cobre subiram mais de 13% ontem em Nova York.
O mercado operava nas últimas semanas com grande expectativa em relação à medida, e o resultado foi um súbito aumento dos preços nos EUA no final da sessão, enquanto a alta foi mais restrita em Londres, com avanço inferior a 1%.
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A cotação do cobre para setembro encerrou em alta de 13,12%, a US$ 5,6855 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da Nymex (New York Mercantile Exchange). O cobre para três meses avançava 0,22%, a US$ 9.805,50 a tonelada, na LME (London Metal Exchange).
Outros fatores, além da incerteza tarifária, como dados do Banco Central do Chile, o maior produtor mundial do metal, dificultaram a recuperação do mercado de cobre.
Segundo o BC, as receitas dos exportadores chilenos de cobre em junho atingiram o maior patamar em três anos. Isso se deve, principalmente, aos preços mais elevados do metal, o que pode gerar um aumento na oferta no futuro.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
