O propósito do novo acordo é assegurar que medicamentos, tratamentos e vacinas estejam disponíveis em escala mundial.
Os Estados Unidos recusaram um acordo proposto pelos membros da OMS para melhorar o planejamento em face de futuras pandemias após o surto da Covid-19, segundo o governo nesta sexta-feira (18).
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O Departamento de Estado e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos declararam formalmente a oposição dos Estados Unidos ao acordo, aprovado em Genebra em maio, após três anos de negociações.
A finalidade da resolução é assegurar que medicamentos, tratamentos e vacinas sejam disponíveis em escala mundial em caso de próxima pandemia.
Os fabricantes devem alocar uma meta de 20% de vacinas, medicamentos e testes à OMS durante uma pandemia, visando assegurar que os países mais pobres tenham acesso.
Os negociadores americanos abandonaram as negociações após o presidente Donald Trump lançar um período de 12 meses para remover os Estados Unidos, principal financiador da OMS, desde que assumiu o cargo em janeiro. A saída já sinalizava que os EUA não estariam comprometidos com o acordo.
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As emendas, elaboradas sem a devida contribuição do público, expandem o papel da OMS em emergências de saúde pública, estabelecem novas autoridades na formulação de declarações de pandemia e simplificam o acesso equitativo a produtos de saúde, conforme comunicado pelos Estados Unidos.
O comunicado, emitido pelo secretário de Estado Marco Rubio e pelo secretário de Saúde e Serviços Humanos Robert F. Kennedy Jr., adverte que a terminologia das emendas de 2024 é imprecisa e abrangente, podendo levar a respostas internacionais coordenadas pela OMS que se concentram em questões políticas, como solidariedade, em vez de ações rápidas e eficazes.
O secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., possui um extenso histórico de questionar a segurança das vacinas.
Ele já havia criticado a OMS em um discurso durante a votação do novo acordo, afirmando que a organização não havia aprendido com as lições da pandemia.
Kennedy e Rubio afirmaram nesta sexta-feira (18) que a rejeição preserva a soberania dos Estados Unidos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.