Estados Unidos retiram o status de terrorista do HTS, que administra a Síria
O grupo liderado por Ahmed al-Sharaa depôs o governo de Bashar al-Assad em dezembro de 2024, com raízes na Al-Qaeda.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos irá revogar a classificação de organização terrorista estrangeira do grupo sírio HTS (Hay’at Tahrir al-Sham), conforme reportado pelo jornal digital norte-americano Politico. A decisão será publicada na terça-feira (8.jul.2025) e entrará em vigor imediatamente. O grupo é liderado por Ahmed al-Sharaa, que governa a Síria desde o fim do governo de Bashar al-Assad, em 2024.
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A medida está em consonância com um decreto do presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), publicado em junho, que visava suspender as sanções contra a Síria. O objetivo é promover “o caminho do país para a estabilidade e a paz”.
Uma Síria unificada que protege seu povo e rejeita o extremismo fortalece a segurança e a prosperidade no Oriente Médio, afirmou um documento informativo divulgado pelo governo após a publicação do decreto.
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O comunicado da Casa Branca também ressaltou que “as mudanças positivas recentes e as ações tomadas pelo Governo da Síria, após a queda do regime brutal de Assad, demonstram promessa para um futuro estável e pacífico”.
O HTS, liderado por Ahmed al-Sharaa, promoveu a queda de Bashar al-Assad em dezembro do ano passado, após uma guerra civil de mais de 10 anos no país. Al-Sharaa é o presidente atual da Síria. O grupo, antes conhecido como Frente al-Nusrah, surgiu como um braço da Al Qaeda, mas agora declara-se uma “entidade independente”.
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Em maio de 2025, Trump se encontrou com al-Sharaa e considerou o encontro como “ótimo”, elogiando o líder sírio como “atraente” e “forte”.
O documento que formaliza a alteração será assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio. O grupo estava listado como terrorista pelos Estados Unidos desde 2018.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.