O Departamento do Comércio dos EUA apontou o desmatamento ilegal no Brasil como uma das práticas “desleais” no comércio com os Estados Unidos. A declaração ocorreu na terceira terça-feira (15.jul.2025) durante a investigação que fundamenta a justificativa dos Estados Unidos para aplicar tarifas de 50% nas importações brasileiras.

A afirmação do governo Trump é que produtores brasileiros se beneficiam do desmatamento para produzir soja e outros produtos a preços menores do que os fazendeiros dos EUA, que estariam sendo submetidos a legislações mais rígidas e uma fiscalização maior.

Apesar das alegações sobre a preocupação com o meio ambiente, o governo de Donald Trump (Partido Republicano) diminuiu em quase metade o orçamento ambiental do país. Sob Joe Biden (Partido Democrata), a EPA (Agência de Proteção Ambiental) recebeu US$ 9,13 bilhões de verba.

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Para o orçamento de 2026, Trump propõe a dispensa de 1.274 servidores da agência, principal responsável por fiscalizar e aplicar normas legais para as terras do setor agropecuário dos Estados Unidos.

Além dos cortes na EPA, que tendem a “afrouxar” a vigilância e o cumprimento de normas ambientais, Trump já tomou outras medidas que desfavorecem a proteção das florestas e do clima.

No 1º dia do seu 2º mandato, o republicano retirou os EUA do Acordo de Paris, que estabelece limites para a emissão de gases do efeito estufa.

Trump também cancelou o plano de financiamento climático proposto por Biden. O projeto visava apoiar países em desenvolvimento com iniciativas ambientais. Para ser aceitável, o país precisava atender a critérios de sustentabilidade, incluindo a diminuição do desmatamento e a conservação.

Fonte por: Poder 360