Estados Unidos não vão “permitir” invasão chinesa a Taiwan, afirma secretário
Pete Hegseth declarou que a invasão “pode estar próxima”; ele proferiu tal afirmação em cúpula internacional de defesa neste sábado (31.mai).

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou no sábado (31.mai.2025) que, caso a China invada Taiwan, o governo norte-americano não permitirá que seus aliados e parceiros sejam “subordinados e intimidados”. Anteriormente, havia declarado que a ameaça de invasão da China a Taiwan pode ser “iminente”.
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Hegseth discutiu as parcerias entre os EUA e países asiáticos em seu discurso no Diáde Shangri-La, fórum internacional de segurança organizado pelo IISS em Cingapura. Representou sua primeira participação na cúpula. O ministro de Defesa chinês, Dong Jun, não esteve presente no evento.
Hegseth afirma que a China procura estabelecer seu poder hegemônico na Ásia, contudo, os EUA “não serão empurrados para fora desta região crítica”. O secretário declarou que a China está investindo em seu aparato militar e conduzindo exercícios militares próximos a Taiwan.
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A China está se preparando, de maneira implacável, para empregar força militar com o objetivo de modificar o equilíbrio de poder na região Indo-Pacífica. Segundo ele, o país visa capacitar suas tropas para realizar ataques a territórios até 2027.
A relação entre Pequim e Taiwan é conflituosa desde a década de 1940. A China considera a ilha como uma parte de seu território. O governo taiwanês, por outro lado, atua de maneira independente.
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As declarações do secretário coincidem com a posição do ex-presidente dos EUA Joe Biden (democrata). Em dezembro de 2024, ele autorizou um orçamento de US$ 571 milhões para “oferecer assistência” a Taiwan. Dois anos antes, em 2022, o democrata reiterou que estaria disposto a defender o território com as forças armadas em caso de invasão.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.