O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, comunicou que se pedem para cessar os comentários sobre a imparcialidade, “justiça ou integridade” de eleições estrangeiras.
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O documento, obtido pelo Wall Street Journal, orienta o Departamento de Estado – equivalente ao Itamaraty no Brasil – a comentar sobre um pleito somente quando “houver um interesse claro e convincente da política externa dos EUA para fazê-lo”.
A demanda de Rubio representa uma mudança substancial na política externa dos EUA em relação a eleições em outros países. Nos últimos anos, o Departamento de Estado se pronunciou contra eleições em que considerou existir “fraude”. O caso mais recente foi na Venezuela, em 2024, onde os EUA alegaram que a reeleição de Nicolás Maduro foi fraudulenta.
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A medida restringe os Estados Unidos de declarações parecidas sobre a “legitimidade” das eleições ou dos “valores democráticos” do país em questão. Segundo Rubio, o país passará a comentar sobre outras votações somente para celebrar o vencedor.
Os Estados Unidos permanecem firmes em seus valores democráticos e comemoram essas escolhas quando outros países optam por um caminho similar.
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A determinação responde a segmentos do Partido Republicano que apoiam menor intervenção dos EUA em outros países. A concepção de “américa em primeiro lugar”, de Trump, se enquadra nessa lógica. Em pronunciamento na Arábia Saudita em maio, o presidente assegurou que os EUA não se envolveriam mais nos assuntos de outros países e em como estes deveriam ser governados.
Fonte por: Poder 360