Estados Unidos impõem proibição para que agências avaliem critérios de raça e etnia em processos seletivos

Diretrizes são fundamentadas em decreto assinado por Trump para “remodelar” o processo de seleção nos EUA.

31/05/2025 12h13

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo dos EUA determinou na quinta-feira (29.mai.2025) que as agências federais suspendam o emprego de informações sobre cor da pele, sexo, etnia ou nacionalidade nos processos de seleção. A diretriz, conforme noticiado pela agência Reuters, integra um conjunto maior de orientações direcionadas a gestores de recursos humanos em órgãos governamentais.

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As diretrizes se baseiam em um decreto assinado pelo presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), em 20 de janeiro, para “reforma o processo federal de seleção e restaurar o mérito no serviço governamental”.

O decreto estabelecia a criação de um plano federal para, entre outras medidas, “prevenir” a contratação de indivíduos “considerando sua cor de pele, sexo ou religião”.

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A Reuters obteve o memorando enviado na quinta-feira (29.mai) pelo OPM (sigla para Escritório de Gestão de Pessoal) às agências governamentais. O documento afirma que todas as decisões de contratação e promoção devem ser baseadas “exclusivamente no mérito, qualificações e critérios relacionados ao trabalho”.

O memorando determina que os gestores de recursos humanos “devem interromper o emprego de dados referentes à cor da pele, sexo, etnia ou nacionalidade, ou do conceito mais amplo de ‘sub-representação’ de determinados grupos, em relação ao recrutamento ou à seleção”. O documento declara que a divulgação dessas informações é proibida.

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As agências governamentais dos EUA têm se concentrado excessivamente nas universidades de elite e credenciais, em vez de mérito, habilidades práticas e compromisso com os ideais norte-americanos.

As agências devem ampliar o recrutamento de candidatos provenientes de universidades estaduais ou religiosas, escolas técnicas, organizações religiosas e grupos de educação domiciliar.

As agências devem assegurar que o recrutamento para início de carreira priorize norte-americanos patriotas que aderem integralmente à Constituição e ao Estado de Direito.

Fonte por: Poder 360

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.