Estados Unidos e Reino Unido anunciam acordo comercial, sem solução sobre aço
O acordo confirmou as quotas e as tarifas aplicadas aos automóveis britânicos, além de remover as tarifas referentes ao setor aeroespacial do Reino Unido.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou na segunda-feira (17) um entendimento que diminui oficialmente certos encargos sobre as importações do Reino Unido, ainda que os países prossigam em uma negociação acordos comerciais abrangentes.
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O acordo, anunciado por Trump e pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer à margem da Cúpula do G7 no Canadá, reiterou as quotas e as tarifas sobre automóveis britânicos e removeu as tarifas sobre o setor aeroespacial do Reino Unido, porém a questão do aço e do alumínio permanece sem solução.
Outros setores cruciais, como o farmacêutico, não foram citados.
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Trump afirmou enquanto gesticulava que o relacionamento com o Reino Unido é “fantástico”, e em seguida, soltou rapidamente um documento que ele alegou ter acabado de assinar.
Ele afirmou que a assinatura estava concluída, referindo-se incorretamente à conformidade com a União Europeia, antes de esclarecer que o acordo se destinava ao Reino Unido.
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Starmer descreveu o acordo como “um dia muito bom para nossos dois países, um verdadeiro sinal de força”.
Os Estados Unidos planejam estabelecer uma restrição nas importações de aço e alumínio do Reino Unido, que estará isenta de tarifas de 25%, sob a condição de que o Reino Unido apresente garantias de segurança nas cadeias de suprimentos de aço e nas instalações de produção.
A definição da cota será feita pelo secretário de Comércio Howard Lutnick, declarou a Casa Branca.
O Reino Unido evitou impostos de até 50% sobre aço e alumínio que os EUA aplicaram a outros países neste mês, podendo ter enfrentado taxas elevadas a partir de 9 de julho, caso um acordo para implementar a redução tarifária fosse atingido.
Os dois líderes confirmaram um acordo para conceder às montadoras britânicas uma quota anual de 100 mil veículos que podem ser exportados para os Estados Unidos, com uma alíquota tarifária de 10%, inferior aos 25% praticados por outros países.
O acordo também remove as tarifas sobre o setor aeroespacial do Reino Unido, abrangendo peças e aeronaves, conforme determinado pelo decreto.
O Reino Unido se tornou o primeiro país a assinar um acordo para diminuir as tarifas de Trump, com os Estados Unidos reduzindo os impostos sobre as importações de automóveis, alumínio e aço provenientes do Reino Unido, e o Reino Unido comprometendo-se a reduzir as tarifas sobre a carne bovina e o etanol dos EUA.
Contudo, a execução do acordo foi postergada enquanto os pontos eram definidos e algumas questões permaneciam em aberto.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
