Estados Unidos e Ásia Central fortalecem parcerias em minerais críticos e acordos econômicos

Estados Unidos, Cazaquistão e países da Ásia Central fortalecem parcerias para garantir suprimentos de minerais críticos. Reunião C5+1 busca acordos econômicos e investimentos

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(Imagem de reprodução da internet).

Na quinta-feira, 6 de novembro de 2025, o presidente (Partido Republicano) anunciou que os minerais críticos representam uma prioridade para os Estados Unidos. A declaração ocorreu durante uma reunião na Casa Branca com líderes de cinco países da Ásia Central – Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.

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O objetivo da reunião era fortalecer as cadeias de suprimentos e estabelecer acordos econômicos.

Reunião de Cooperação C5+1

A reunião, denominada C5+1, visa a cooperação entre os Estados Unidos e os países da Ásia Central em áreas como economia, energia e segurança. A iniciativa busca garantir o fornecimento contínuo de minerais estratégicos, essenciais para setores como energia, defesa e tecnologia.

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Acordos e Parcerias

Durante a reunião, foi anunciado um acordo para a Boeing vender até 37 aviões a companhias aéreas do Cazaquistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. Além disso, uma parceria foi estabelecida para a empresa Cove Capital explorar tungstênio no Cazaquistão, com financiamento do governo.

O Cazaquistão e Uzbequistão juntos produzem pouco mais da metade do urânio extraído globalmente. O Cazaquistão, sozinho, respondeu por quase 40% da produção mundial em 2024.

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Propostas de Investimento do Uzbequistão

O presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, propôs a criação de uma secretaria permanente do grupo na região e afirmou que o encontro marca “o início de uma nova era de interação entre os Estados Unidos e a Ásia Central”. O país cazaque aderiu aos Acordos de Abraão, que aproximam Israel de nações de maioria muçulmana.

Investimentos Norte-Americanos

O presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, propôs a criação de uma secretaria permanente do grupo na região. O Uzbequistão pretende investir e comprar mais de US$ 100 bilhões ao longo da próxima década em setores norte-americanos ligados a minerais críticos, peças automotivas e aviação.

Brasil e a Produção de Terras Raras

Em 15 de outubro, o ministro de Minas e Energia, , teve uma reunião com o secretário de Energia dos Estados Unidos, Chris Wright, para discutir minerais críticos. O Brasil se destaca como um dos países com maiores reservas de terras raras, um grupo de 17 elementos químicos essenciais para tecnologias avançadas, como turbinas eólicas, veículos elétricos, smartphones e equipamentos militares.

Estima-se que o país concentre cerca de 23% das reservas conhecidas desses minerais no mundo, embora a produção nacional ainda seja incipiente, segundo o Serviço Geológico do Brasil.

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.

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