A Suprema Corte dos EUA determinou que estados podem suspender repasses de recursos do Medicaid para a Planned Parenthood, a maior fornecedora de serviços de aborto do país. A decisão foi emitida nesta quinta-feira (26.jun.2025), em um caso relacionado ao financiamento de serviços de saúde não relacionados ao aborto na Carolina do Sul.
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A medida possibilita que os estados suspendam o financiamento, mesmo com a validade de uma proibição federal ao custear com recursos públicos procedimentos de aborto. Pacientes do Medicaid também procuram a Planned Parenthood para receber serviços como contracepção, exames de câncer e testes de gravidez.
A decisão ocorreu em um cenário de tentativas dos republicanos de reduzir os recursos da maior fornecedora de serviços de aborto do país. O resultado final foi de 6 para 3.
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A Planned Parenthood alertou, em 21 de maio, sobre as potenciais consequências da decisão judicial. De acordo com a organização, a medida pode levar ao encerramento de unidades de atendimento, sobretudo em estados onde o aborto é legalizado.
A disposição para desfinanciar a Planned Parenthood pode deixar mais de um milhão de pessoas que dependem dos centros de saúde da Planned Parenthood para controle de natalidade, consultas de rotina, testes e tratamento de DSTs e exames de câncer sem ter para onde ir.
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O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster (Partido Republicano), argumentou que os recursos dos contribuintes não devem ser direcionados à organização. “Estou confiante de que a Suprema Corte dos EUA concordará comigo que os Estados não devem ser obrigados a subsidiar abortos”, declarou o governador em seu perfil no X.
Fonte por: Poder 360
