Estados Unidos anunciam restrições de visto a funcionários de governos ligados a Cuba
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, não divulgou os nomes das autoridades nem seus países de origem.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou na terça-feira (3) restrições de visto para diversos funcionários de governos da América Central envolvidos em programas de missões médicas cubanas que abrangem elementos de trabalho forçado e exploração de trabalhadores.
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Rubio não divulgou os nomes das autoridades nem seus países de origem. “Essas medidas visam responsabilizar aqueles que apoiam e perpetuam essas práticas exploratórias”, declarou em um comunicado.
O programa de exportação de mão de obra cubana explora os trabalhadores, enriquece o regime cubano corrupto e impede que os cubanos comuns recebam os cuidados médicos essenciais de que necessitam em seu país.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba não respondeu prontamente a uma solicitação de comentário. Havana rejeita tais alegações há décadas.
Em fevereiro, Rubio ampliou uma política de restrição de vistos para incluir autoridades cubanas ligadas a um programa que envia trabalhadores cubanos para o exterior, notadamente profissionais de saúde.
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O serviço de saúde de Cuba produz receitas significativas de exportação, enviando médicos e profissionais de saúde para diversos países.
Desde a revolução de 1959, Cuba enviou um “exército de jalecos brancos” para locais de desastres e surtos de doenças em todo o mundo em nome da solidariedade. Na última década, eles combateram a cólera no Haiti e o ebola na África Ocidental.
Cuba também exportou médicos em missões mais regulares em troca de dinheiro ou bens nas últimas décadas, uma fonte cada vez mais crucial de moeda forte em um país que enfrenta uma grave crise econômica.
Os Estados Unidos e Cuba mantêm uma relação tensa desde que Fidel Castro ascendeu ao poder na revolução de 1959, e após o estabelecimento de um embargo comercial pelos EUA há décadas.
Rubio, ex-senador dos EUA e descendente de imigrantes cubanos que se mudaram para a Flórida na década de 1950, sempre se opôs a relações mais próximas com Havana, desde o governo do presidente democrata Barack Obama.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.