Estados Unidos abandonam exigência de remoção de sapatos em aeroportos

A TSA (Administração de Segurança nos Transportes) dos Estados Unidos suspendeu a exigência de remoção de sapatos durante as verificações de segurança em aeroportos norte-americanos. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa pela secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, na terça-feira (8.jul.2025), em Arlington, Virgínia.

A nova política iniciou sua implementação em âmbito nacional na mesma data, no Aeroporto Nacional Ronald Reagan Washington, em Arlington. A ação interrompe uma prática que perdurava por quase duas décadas nos aeroportos dos Estados Unidos, que exigia que a maioria dos passageiros removesse os sapatos durante a inspeção de segurança.

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Em agosto de 2006, a TSA adotou a política de remoção de calçados, cerca de quatro anos após os ataques de 11 de setembro e após o incidente envolvendo Richard Reid, apelidado de “shoe bomber”, que tentou usar dispositivos explosivos ocultos em seus sapatos em um voo de Paris para Miami.

A suspensão da medida foi resultado dos avanços na tecnologia e nos procedimentos de segurança. Essas melhorias possibilitam manter os níveis de proteção sem a necessidade de retirar os calçados nos aeroportos na maioria dos casos.

Esperamos que esta mudança reduza significativamente o tempo de espera dos passageiros em nossos postos de controle da TSA, proporcionando uma experiência mais agradável e eficiente para os passageiros, declarou Noem.

A secretária também acrescentou durante a coletiva de imprensa: “Estamos muito confiantes de que podemos continuar a oferecer hospitalidade às pessoas, aos viajantes americanos e que visitam nosso país, mantendo o mesmo padrão de segurança para os passageiros e para nossa pátria.”

Noem, contudo, explicou que alguns indivíduos ainda poderão ser solicitados a remover seus calçados “se considerarmos que há camadas adicionais de triagem necessárias”.

A TSA lançou o programa “PreCheck” em 2013, que já isentava seus membros da remoção de calçados, assim como crianças menores de 12 anos e adultos com 75 anos ou mais. Sobre o impacto da nova política nesse programa, a secretária disse: “Acredito que o PreCheck ainda será algo que muitos viajantes vão querer utilizar, porque quando têm o PreCheck da TSA, não precisam tirar o cinto ou o casaco ou remover coisas de sua bagagem, como laptops ou líquidos permitidos.”

A Unidade de Segurança Interna comunicou que outros pontos do sistema de segurança da TSA permanecem os mesmos para a maioria dos viajantes. Passageiros continuam sujeitos a outros procedimentos: “Por exemplo, os passageiros ainda devem passar pela verificação de identidade, avaliação do Secure Flight e outros processos”.

Fonte por: Poder 360