Estados buscam novas opções para financiar o Seguro Rural
Cobertura sofre com reduções de orçamento provenientes do governo federal nos últimos anos.

Diante de um contexto de ajuste fiscal promovido pelo governo federal, tem havido uma redução na quantidade de lavouras seguradas pelo seguro rural no Brasil. E essa situação não deverá se alterar em 2025, considerando que o Executivo bloqueou 42% do orçamento destinado ao PSR (Programa de Subvenção Rural) em junho.
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Com a redução dos recursos federais destinados ao setor, os estados têm procurado alternativas para financiar as demandas de seus agricultores.
São Paulo lidera em investimentos e subsidia até 30% do valor do prêmio do Seguro Rural, por meio do FEAP (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
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São Paulo destinará mais de R$ 100 milhões em recursos para o seguro rural na Agrishow 2025. Isso permitirá dobrar o número de atendimentos em relação a 2024, quando 21 mil produtores tiveram suas produções asseguradas, conforme destaca o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai.
Em 2024, foram destinados outros R$ 100 milhões, representando o maior seguro rural da história de São Paulo. O estado protegeu cerca de R$ 13 bilhões em produção nos últimos dois anos, beneficiando mais de 40 mil produtores.
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O Paraná, ademais dos paulistas, oferece recursos para o setor regional, investindo aproximadamente R$ 88,6 milhões na subvenção de 47,1 mil apólices de seguro rural.
Para a safra de 2024/25, o programa obteve investimento de R$ 10 milhões, conforme informou a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná.
Em Minas, existe o programa de apoio aos produtores por meio da subvenção, o Minas + Seguro, embora ele não tenha recebido investimentos nos últimos anos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.