A continuidade do conflito na Faixa de Gaza está relacionada à política do governo israelense atual, que visa impedir a solução de dois Estados na região, conforme análise do professor de Relações Internacionais da PUC Minas, Danny Zahreddine, durante sua participação no WW.
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O especialista ressalta que o governo israelense vigente é formado por uma facção radical que, desde 1993, se opõe à proposta de criação de dois Estados liderada por Yitzhak Rabin. Essa composição política, aliada a interesses particulares, tem sido um dos principais entraves para a resolução do conflito.
Pressão internacional e complexidade diplomática
Apesar da oposição de Israel, há uma pressão crescente de aliados importantes, como Reino Unido, Arábia Saudita, França e vários membros da OTAN, para definir limites ao conflito em curso.
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A situação se agrava com a atuação de Tony Blair, que preside a um instituto dedicado à criação do Estado palestino e à prevenção do deslocamento forçado da população de Gaza.
A política doméstica israelense, notadamente a influência da extrema-direita, persiste em gerar barreiras substanciais para a resolução do conflito. A situação é intensificada pela discordância entre diversos grupos: por um lado, as famílias dos reféns israelenses e a oposição buscam o encerramento da guerra e o retorno dos reféns; por outro, a administração vigente mantém sua posição inflexível.
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A situação é ainda mais complexa devido à aparente falta de compreensão por parte dos Estados Unidos sobre a realidade local. O envolvimento do enviado especial americano tem se mostrado problemático, evidenciando as dificuldades na mediação do conflito.
Fonte por: CNN Brasil