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Escritor alerta para o impacto da inteligência artificial no ensino

A ausência da prática da escrita pode acarretar um declínio incalculável para a sociedade, segundo Sérgio Rodrigues.

Por: Gabriel Furtado

17/09/2025 10:19

7 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Romances, redações escolares, poemas, cartas de amor, avisos simples na geladeira: todos esses textos correm risco com as ferramentas de inteligência artificial (IA). O escritor Sérgio Rodrigues, jornalista e romancista, acredita que a diminuição do uso pode causar um retrocesso incalculável para a sociedade.

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No seu livro mais recente, “Escrever É Humano: Como Dar Vida à Sua Escrita em Tempo de Robôs”, o autor defende a importância da atenção e do estímulo prático. Rodrigues, que lança a obra, em Brasília, nesta quinta-feira (18), argumenta que os robôs não podem replicar as características humanas, apesar do aprimoramento contínuo das tecnologias generativas.

Ele afirma que a IA representa uma ameaça a profissões, porém o alerta se estende a outras áreas de preocupação. “Mais do que pelo mercado de trabalho, eu temo um retrocesso civilizatório e intelectual.”

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Qual foi o nascimento da noção de humanizar a escrita?

Propus criar um manual, um guia destinado a auxiliar indivíduos iniciantes, sobretudo na produção de ficção. Sou jornalista e, ao mesmo tempo, romancista e contista. Essa era a área que despertava meu interesse. Eu possuía um blog chamado Todoprosa, que permaneceu ativo entre 2006 e 2016.

Certas ideias deste livro surgiram ali. Aprofundei e revisei-as. Com o advento dessa inteligência artificial generativa, houve um aumento da urgência. O livro também adquiriu um foco distinto. A criatividade é o oposto do que a inteligência artificial realiza.

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Compreendo que a escrita criativa reside em algo que o robô não consegue realizar. O que o robô consegue fazer é uma reprodução notável e impressionante da linguagem humana, porém sem as profundidades que caracterizam a escrita criativa genuína. A possibilidade de que as máquinas tenham acesso a isso é incipiente, pelo menos até que desenvolvam autoconsciência.

O livro aborda a questão de como escrever com ambição artística, transformando a linguagem em um verdadeiro espetáculo. Escrever é uma atividade exclusivamente humana, assim como a arte é.

A simulação de IA está se tornando cada vez mais sofisticada. Em breve, será muito difícil diferenciá-la. O importante é que não consigo imaginar arte sem uma subjetividade subjacente. A escrita precisa ter a subjetividade do autor. Tudo o mais é mera aparência, uma falsidade, mas não a verdadeira essência.

Isso provoca impactos imediatos no mercado de trabalho.

Certas regiões enfrentam sérias ameaças em relação ao emprego. A inteligência artificial é capaz de realizar tarefas que antes eram exclusivas dos humanos com uma velocidade e custo muito inferiores. O trabalho humano representa um alto custo.

Quais são os maiores riscos?

Estamos vivenciando uma revolução real. A maior ameaça que percebo é a humanidade, como espécie, perder a capacidade de escrever. É um risco. É possível delegar tudo, todos os textos. Da lista de compras ao e-mail. No momento em que se terceiriza e deixa de usar essa medida, se esquece.

Observa-se que, anteriormente, possuíamos os números de telefone. Atualmente, não temos mais acesso a eles. A transferência para o celular alterou essa situação. Quando as pessoas terceirizarem para a IA a produção textual básica do cotidiano, elas poderão esquecer como se escreve. Escrever é uma tecnologia de pensamento. Mais do que pelo mercado de trabalho, temo um retrocesso civilizatório e intelectual.

Essa prática de escrever se relaciona com todas as fases da vida, não é? A produção textual na escola, por exemplo.

A instituição de ensino enfrenta uma questão grave. Caso não haja atenção redobrada, todos os estudantes começarão a apresentar trabalhos produzidos por inteligência artificial. A falta de controle rigoroso sobre essa situação impede o desenvolvimento da capacidade de escrita nas crianças. Há uma mudança significativa nos parâmetros relacionados à escrita. É necessário estimular isso pelo prazer de escrever.

De alguma maneira, o ser humano não se encaminhava para uma trajetória de se tornar automatizado por meio de modelos de escrita predefinidos?

Você tem razão. A inteligência artificial representa um avanço significativo nesse aspecto. Contudo, já estávamos nesse caminho. A IA é uma ferramenta que nós criamos, que prolonga um percurso de uma certa superficialidade na análise do mundo.

Apenas ideias pré-fabricadas, clichês e fórmulas são apresentadas. O clichê não é criado pela máquina. A IA é uma imitação da nossa capacidade de pensar. Uma forma de ideias já estabelecidas e produzidas. O nosso senso crítico tem se enfraquecido. A escola não consegue atender a essa demanda. Parece haver uma certa preguiça envolvida.

Uma população com senso crítico é mais resistente à manipulação. Indivíduos críticos tendem a ser menos vulneráveis ao consumismo na internet, por exemplo.

Como se pode persuadir os jovens a escrever?

Este livro busca conscientizar as pessoas sobre a situação atual. A escola precisará repensar sua estrutura, criando ambientes seguros para o pensamento e a produção textual. Esses espaços devem ser protegidos contra a influência da tecnologia. A Finlândia, por exemplo, introduziu computadores nas salas de aula, mas posteriormente proibiu seu uso.

A remoção do celular das crianças foi uma medida significativa, certo?

Muito bom. Penso que a escola é o lugar adequado para isso. Contudo, isso exigirá uma mudança de perspectiva. Não vislumbro outra alternativa.

A ausência de leitura implica em problemas com a escrita?

Afeta o interesse do leitor. Um resumo de “Dom Casmurro” (obra de Machado de Assis, de 1899) não equivale à leitura do livro. É como assistir uma adaptação para a televisão. Você tem uma ideia da história, porém a experiência de ler literatura é vertical. É necessário mergulhar nas palavras ali. Talvez se perdamos até mesmo a capacidade de ler coisas que são bastante simples.

Como redigir uma carta de amor, por exemplo?

A pessoa refletirá sobre o que fazer. Diante do que o ente querido expressa, ela se questionará sobre o que fazer. A ausência de escrita e leitura impede que a pessoa utilize as ferramentas necessárias para interagir com o outro.

Como as famílias podem incentivar os jovens a verem a escrita como uma atividade humana.

As famílias contribuem para isso. É necessário que a família leia e reconheça a importância disso. Espero que não seja tarde demais. Indivíduos entusiasmados. A IA pode ser uma ferramenta, porém não pode ser o controlador ou provedor de tudo.

Quais ações os administradores que buscam desenvolver políticas públicas podem realizar?

A questão da política pública atualmente, no contexto da inteligência artificial, reside na regulamentação, onde atuam os grupos de interesse mais influentes do capital. As grandes empresas de tecnologia estão fortemente determinadas a impedir que qualquer tipo de regulamentação seja implementado.

Fonte por: CNN Brasil

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Foto do Gabriel Furtado

Autor(a):

Gabriel Furtado

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.

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