Escolas em Alerta: Um Novo Debate Sobre Segurança e Gestão de Crises
Com a proposta de fortalecer a proteção da infância e combater a violência nas escolas, o livro digital “Escolas em Alerta” foi lançado recentemente. A obra, fruto de um esforço conjunto de 33 especialistas – incluindo advogados, administradores, diretores de escolas, engenheiros, especialistas em segurança e jornalistas – busca promover um debate crucial sobre segurança e gestão de crises no ambiente educacional brasileiro.
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Organizado pela Cosafe, empresa especializada em tecnologia para alerta e gerenciamento de incidentes críticos, o livro oferece soluções e propostas para educadores, gestores escolares, autoridades e famílias. O objetivo é criar ambientes educacionais mais seguros, considerando uma gama de riscos que vão além da violência física.
A diretora-executiva da Cosafe, Ana Flavia Bello Rodrigues, destaca que a análise abrange tanto escolas públicas quanto privadas. Segundo ela, os desafios da proteção escolar estão intrinsecamente ligados a questões de saúde mental e bem-estar, como acidentes, uso de drogas, suicídio e automutilação. “É importante considerar que a violência nas escolas não se limita a ataques violentos, mas também inclui problemas de saúde mental e o impacto das redes sociais,” explica Ana Flavia.
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O Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2023, que também aborda a violência nas escolas, revela preocupações alarmantes. A pesquisa indica que a percepção de violência por parte de professores e diretores atingiu níveis críticos. Dados mostram que, em pelo menos 1,7% das escolas brasileiras, ocorrem tiroteios ou incidentes com bala perdida. Além disso, assédio sexual afeta 2,3% das instituições, e episódios de violência interrompem o calendário escolar em 0,9% das escolas.
O anuário ressalta a importância de garantir que a educação possa continuar a desempenhar sua função social, mesmo em meio a situações de violência. A publicação enfatiza a necessidade de capacitar os estudantes à participação cidadã, promovendo o acesso crítico ao conhecimento e a uma educação que prepare os alunos para os desafios da sociedade brasileira.
