O advogado de Daniel Silveira protocolou, no último sábado (3), um pedido de urgência ao STF para que ele seja realocado ao hospital onde realizou uma cirurgia no joelho, ocorrida em 26 de julho.
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De acordo com os advogados, Silveira apresentou febre nos últimos dois dias e há suspeita de infecção no local trabalhado.
Silveira, sentenciado a oito anos e nove meses de prisão por ameaças a ministros da Corte e por tentar impedir o livre exercício dos Poderes, cumpre pena em regime semiaberto na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ).
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Conforme os documentos apresentados à Corte, o ex-parlamentar realizou uma artroscopia no joelho direito para reconstrução do ligamento cruzado anterior e reparo do menisco.
A operação foi conduzida no Centro Ortopédico e Traumatológico, no Rio de Janeiro, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, relator da execução penal no STF.
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A nova acusação indica que a mãe de Silveira informou sobre febre contínua durante a visita, o que motivou a defesa a consultar o médico responsável pelo procedimento.
O ortopedista Raimundo Pereira da Silva Filho, em parecer técnico, indica que é necessária avaliação médica especializada, incluindo exames de imagem e laboratoriais, para descartar infecção articular e prevenir os riscos associados a essa doença de alta gravidade.
A defesa solicita à Seap-RJ que autorize o traslado de Silveira ao hospital, sob a responsabilidade do diretor médico Jorge Luiz Borges Petro. Trata-se do segundo pedido de retorno à unidade hospitalar apresentado pela defesa após a cirurgia.
A CNN, Michael Robert Silva Pinheiro, advogado do ex-parlamentar, declarou que, embora tenha sofrido uma cirurgia no joelho direito e apresentasse riscos graves, como embolia pulmonar e infecção, Silveira recebeu alta e deveria ter sido liberado para sua residência, mas foi devolvido ao presídio de Mágé devido à omissão do ministro Alexandre de Moraes.
O promotor Pinheiro informou ter protocolado 24 pedidos cautelares, de sexta a sábado, para que o ministro emitisse um despacho intimando o diretor do presídio a informar as condições de recebimento do ex-deputado após cinco dias de manifestação da Procuradoria-Geral da República, enfatizando que o pedido principal é a prisão domiciliar humanitária, com base em decisões anteriores do próprio ministro.
O advogado informou que, após a visita da mãe de Silveira, foi relatado que ele “está com febre desde sábado” e que o médico recomendou “atendimento hospitalar urgente devido ao início de infecção, com necessidade imediata de exames”.
Em dezembro de 2024, Moraes autorizou a liberdade condicional do ex-deputado, mas revogou a decisão quatro dias depois, após receber informações de que Silveira não estava cumprindo as medidas cautelares estabelecidas pelo ministro.
Em dezembro passado, o ministro ordenou a realização de uma perícia médica em Silveira após reclamações de lesão no joelho e solicitação de cirurgia de caráter urgente.
A decisão ocorreu após a defesa do ex-parlamentar apresentar ao Supremo um exame de ressonância magnética que evidenciou o desgaste no ligamento do joelho direito.
Fonte por: CNN Brasil
