Entenda a magnitude do equipamento bélico da Venezuela

O país de Nicolás Maduro possui aeronaves, submarino e tanques, porém a manutenção desses equipamentos está atrasada.

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(Imagem de reprodução da internet).

No início da semana, fontes americanas relataram que os Estados Unidos despacharam três destróieres com mísseis guiados para a costa da Venezuela. A manobra faria parte de um esforço para combater as ameaças dos cartéis de drogas da América Latina, agora considerados organizações terroristas internacionais.

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As fontes americanas indicaram que os navios são o USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson.

Após a movimentação, o ditador Nicolás Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em todo o país, afirmando que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela” e minimizando as “ameaças à paz” no país.

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A assessora de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi questionada sobre uma possível remessa de tropas para a Venezuela, após relatos de movimentação militar. A porta-voz declarou que “o presidente Trump está disposto a utilizar todas as ferramentas à sua disposição para interromper o fluxo de drogas para o nosso país e levar os responsáveis à justiça”.

Os Estados Unidos classificam Maduro como foragido e aumentaram a recompensa para 50 milhões de dólares por informações que levem à sua prisão.

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Atualmente, analistas de risco internacional não preveem uma invasão da Venezuela por tropas americanas. Caso esse cenário se alterasse em algum momento, como o país de Nicolás Maduro poderia se defender de uma ação militar americana.

Quantas tropas o Exército venezuelano possui?

O site GFP (Global Fire Power), focado em análises militares, que emprega dados estatísticos ou projeções governamentais, posicionou a Venezuela em 50º lugar no ranking de poder militar para 2025, considerando 145 países.

Os Estados Unidos lideram, seguidos pela Rússia em segundo lugar e a China em terceiro.

A Venezuela conta com a FANB (Forças Armadas Nacionais Bolivarianas). A CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) afirma que os dados sobre o Exército do país apresentam variações. Estima-se que existam cerca de 125 a 150 mil membros ativos nas forças armadas venezuelanas.

A Força Aérea Venezuelana conta com 20 mil integrantes, a Marinha possui 25.500, e outros 220 mil seriam paramilitares, também segundo o Global Fire.

Qual é o armamento militar da Venezuela?

A Venezuela mantém uma frota de aeronaves de diferentes origens. É um dos dois países que possuem modelos F-16 (possui 18 versões A e B), mas também emprega 21 aviões Sukhoi Su-30 de origem russa.

O país dispõe de 229 aeronaves em estoque, sendo 126 aptas para operar.

Na Marinha Terrestre, Caracas conta com 8.974 veículos, incluindo 172 tanques e 8.802 veículos blindados e logísticos. De acordo com o site, 103 tanques e 5.281 veículos estão em operação.

Segundo o Global Fire Power, a Venezuela detém 34 ativos navais e figura na 55ª posição no ranking mundial de poder naval. A plataforma estima que o país possui, no mínimo, um submarino, um navio de guerra, 25 navios de patrulha, além de outros modelos de embarcações logísticas e multipropósito.

A insuficiência de treinamento do exército venezuelano.

O professor Ricardo Salvador De Toma-García, especialista em Estudos Estratégicos Internacionais, aponta que a Venezuela possui sérias dificuldades em relação a reformas e manutenção.

“A grande parte desses equipamentos não realiza as revisões periódicas, técnicas […], a Venezuela não possui os sistemas de manutenção logística”, declarou.

O especialista aponta que o país possui sérios problemas em relação a abastecimento, alimentação e equipamentos, incluindo pneus, combustível e uniformes.

Em um cenário hipotético de disputa com os Estados Unidos, o professor não considera Maduro como um líder apto.

Não há uma capacidade de tomada de decisões estratégicas. O que existe é uma narrativa, um conjunto de discursos que têm perdido muita força e não têm credibilidade dentro do próprio estamento militar.

Para Toma-García, não há nenhum tipo de preparação. “Acredito e tenho a convicção de que é uma situação muito crítica para o regime”.

Com informações da CNN.

Fonte por: CNN Brasil

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