Enquanto eu falo, o senhor permanece em silêncio: a repreensão de Moraes como advogado na ação do golpe
O ministro do STF criticou Jeffrey Chiquini no início da depoimento do tenente-coronel Mauro Cid.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, criticou nesta segunda-feira 14 o advogado Jeffrey Chiquini, representante de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), no processo penal sobre a tentativa de golpe de Estado.
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Enquanto isso, o ministro permaneceu em silêncio. “Não vamos criar alvoroço, doutor”, afirmou.
A discussão surgiu no começo da oitiva do tenente-coronel e delator Mauro Cid, quando Chiquini questionou o tempo determinado para analisar todos os dados do material apresentado às defesas.
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Moraes declarou que isso não afeta a audiência de Cid, instante em que o advogado manteve o argumento sobre o volume de informações. Chiquini também questionou a exclusão de Filipe Martins pela Procuradoria-Geral da República no chamado núcleo central da trama golpista.
“Não é o senhor que vai determinar se a PGR deve denunciar seu cliente no núcleo 1, no 2 ou no 3”, respondeu Moraes. O ministro declarou ainda que o advogado “deveria ter prestado concurso para o Ministério Público”.
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Mauro Cid foi convocado pela PGR para depor como testemunha na acusação dos réus dos núcleos 2, 3 e 4 da ação penal do golpe.
Nível 1:
Núcleo 2:
Núcleo 3:
Núcleo 4:
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.