O Exame Nacional do Ensino Médio constitui um dos maiores obstáculos para estudantes brasileiros que buscam acesso ao ensino superior.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com menos de 90 dias da prova, o segundo semestre representa a fase final do planejamento de estudos, caracterizada pelo aumento da preparação para o exame, embora essa não seja sempre a estratégia mais eficaz.
A estudante necessita se preparar de maneira estratégica, ajustando as particularidades da sua rotina às exigências do exame, segundo Milena Fiuza Villani, diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino.
LEIA TAMBÉM!
Para auxiliar em uma produção mais produtiva e equilibrada, a diretora pedagógica oferece quatro dicas práticas. Observe:
Planejamento como ponto de partida
A especialista ressalta que a organização dos estudos é fundamental para garantir a constância e prevenir a sobrecarga. Utilizando agendas, planilhas e aplicativos, o estudante pode ter uma melhor visualização das tarefas diárias, evitando o acúmulo de conteúdos na véspera da prova. “Um cronograma bem distribuído, incluindo pausas para descanso, é o passo básico para que o aluno respeite seu próprio ritmo de preparação e retenha o conhecimento com qualidade”, afirma Milena.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Certas estratégias de estudo também podem ser auxiliadoras para os estudantes na hora de assimilar os conteúdos.
A diretora explica: “Elaborar os próprios materiais e revisá-los em diferentes momentos são formas eficazes de consolidar ideias e identificar possíveis dúvidas”.
A especialista enfatiza que cada técnica deve ser selecionada conforme o estilo de aprendizagem do jovem. “Alguns estudantes aprendem melhor com recursos visuais e outros com leitura em voz alta. Identificar como se aprende mais rápido e com mais foco é um atalho importante nessa fase da preparação”, complementa Milena, referência na formação integral e inclusiva no Brasil.
Cuidar da saúde mental é um aspecto essencial da preparação. Não por acaso, um aprendizado de qualidade depende do equilíbrio entre o estudo e momentos de lazer e descanso, além de, sobretudo, boas noites de sono.
A especialista também ressalta a importância do apoio psicológico durante o ano do Enem. “A procura por terapia aumentou entre os alunos, principalmente devido à ansiedade e à pressão emocional envolvidas nesse processo. Conversar sobre isso e ter um ambiente de escuta faz toda a diferença, especialmente combinando com práticas como meditação, respiração guiada e exercícios físicos”.
Além dos conteúdos específicos, o Enem exige do candidato uma boa capacidade de interpretação e argumentação. Por isso, o contato com textos variados, atualidades e obras literárias é indispensável. “Embora o exame não tenha uma lista oficial de leituras obrigatórias, conhecer autores como Machado de Assis, Graciliano Ramos e Clarice Lispector é um diferencial que pode ajudar tanto nas questões objetivas quanto na redação”, pontua Milena.
A leitura de diferentes conteúdos também estimula o pensamento crítico e enriquece o vocabulário, sendo útil para as avaliações de línguas e a produção textual, conforme ressalta.
Lições para a vida
A especialista ainda acrescenta que essa dica demonstra que a preparação para o Enem dialoga com questões que se estendem para a vida toda, não se resumindo apenas a um simples teste. “Aprender não é algo pontual, mas uma oportunidade de evoluirmos como a melhor versão de nós mesmos. Quem entender isso apostará nas melhores estratégias para fazer um ótimo exame”, finaliza.
Identifique os erros mais frequentes na criação de cronogramas de estudo para o vestibular.
Fonte por: CNN Brasil