Encontros financeiros abrem a cúpula no Rio
A capital fluminense foi palco de um evento, cerca de oito meses após o Museu de Arte Moderna atrair a atenção global com a cúpula do G20.

A cidade do Rio de Janeiro já recebe, a partir desta sexta-feira (4), eventos financeiros relacionados ao grupo Brics, que tem data marcada para domingo (6) e segunda-feira (7).
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Rio de Janeiro se tornou a sede do evento pouco mais de oito meses após o Museu de Arte Moderna (MAM) atrair a atenção global com a cúpula do G20.
Atualmente, o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também chamado de Banco do Brics, promove a décima primeira cúpula anual do conselho da instituição.
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O encontro reúne ministros, integrantes do conselho do banco, líderes empresariais e representantes da sociedade civil. A intenção é discutir assuntos como inovação, o impacto e a função das instituições financeiras multilaterais em países em desenvolvimento.
A cerimônia será inaugurada com a presença da presidente do banco, Dilma Rousseff, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente Lula.
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Reunião de planejamento estratégico para o próximo semestre.
A programação das reuniões financeiras do Brics prossegue ao longo deste sábado, com a reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do Brics, na qual estarão presentes o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central.
O presidente Lula participará, também no sábado, de um fórum empresarial, organizado pela Confederação Nacional da Indústria. A reunião com a cúpula de chefes de Estado está agendada para os dias 6 e 7 de julho.
O Banco do Brics é uma instituição financeira multilateral criada para promover o desenvolvimento econômico e financeiro dos países membros do Bloco Brics.
O banco financeiro, denominado Banco dos Brics, foi oficialmente estabelecido em 2014, na 6ª Cúpula dos Brics, em Fortaleza, Brasil, representando uma iniciativa inovadora para fomentar o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável entre os países do Sul Global.
O NDB foi estabelecido pelos fundadores do BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e se distingue como uma opção em relação às instituições multilaterais convencionais e uma solução para a demanda por financiamento de longo prazo para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países que compõem o grupo, assim como em outras nações emergentes.
O Acordo de Fortaleza, celebrado em 2014, definiu os fundamentos do banco, cujo foco principal é direcionar recursos para iniciativas que assegurem a sustentabilidade e aprimorem a qualidade de vida. O NDB iniciou suas operações em 2016, com sede em Xangai, na China.
Desde sua criação, o Banco do Brics autorizou mais de 32,8 bilhões de dólares em financiamentos para projetos no Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Bangladesh e Egito.
Dentre os principais pontos, destacam-se ações como a ampliação de redes de energia renovável na Índia, o avanço da infraestrutura ferroviária na África do Sul e o reforço de sistemas de distribuição de água no Nordeste brasileiro.
A atuação possibilita a expansão de membros, o que pode aumentar a base de capital do banco, atualmente avaliada em 100 bilhões de dólares, e atrair mais investimentos internacionais.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.