A EMS comunicou, na sexta-feira (1º), que as primeiras canetas de liraglutida, destinadas ao tratamento de diabetes e obesidade, fabricadas em definitivo no país pelo laboratório, iniciarão a venda em algumas redes de farmácias a partir de segunda-feira (4).

A empresa, que se declara o maior laboratório farmacêutico do Brasil, do grupo NC, investiu mais de R$ 1 bilhão para possibilitar a produção das canetas, com a inauguração de uma fábrica de peptídeos no país em 2024, em Hortolândia (SP).

A liraglutida, semelhante à semaglutida, ingrediente ativo de medicamentos como o conhecido Ozempic, da empresa dinamarquesa Novo Nordisk, é uma molécula da classe dos análogos de GLP-1, sendo uma das primeiras a apresentar benefícios consistentes no controle da glicemia e do peso.

É o mesmo princípio ativo do Saxenda, também da Novo Nordisk.

Disponíveis nas redes Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco, 100 mil canetas de Olire, para o tratamento da obesidade, e 50 mil canetas de Lirux, para o controle do diabetes tipo 2.

Leia também:

Luiza Trajano critica juros altos e defende políticas sociais em evento no Rio de Janeiro

Wesley Batista elogia Lula por abertura de mercados e destaca impacto no agronegócio brasileiro

Perdas de R$ 2,1 bilhões em Comércio e Serviços de São Paulo devido a apagão, revela FecomercioSP

Os produtos, segundo a EMS, já se encontram nos centros de distribuição dessas redes e estarão disponíveis para venda nos sites e em parte das lojas físicas do Sul e Sudeste, com expansão gradual para as demais regiões nas próximas semanas.

Os medicamentos apresentarão preços recomendados a partir de R$ 307,26 (na embalagem contendo 1 caneta), R$ 507,07 (Lirux com 2 canetas) e R$ 760,61 (Olire com 3 canetas).

A empresa farmacêutica declarou que, até o fim deste ano, 250 mil unidades estarão disponíveis no comércio varejista, elevando-se a 500 mil canetas até agosto de 2026.

Em março, a farmacêutica rival Hypera anunciou que pretendia lançar no Brasil seu medicamento de semaglutida após o vencimento da patente do Ozempic, o que deve ocorrer em março de 2026.

Em 2023, a EMS propôs a fusão de negócios com a Hypera Pharma, revogando posteriormente a oferta devido à rejeição do conselho de administração da concorrente. No entanto, no final de 2024, elevou sua participação na empresa em 6%.

Fonte por: CNN Brasil