Brasil lança programa para reduzir custos de energia, com foco em consumidores de baixa geração.
Apesar da crescente popularidade dos painéis solares, consumidores que geram menos energia do que consomem ainda precisam pagar a Tarifa do Fio B. Esta taxa, estabelecida pela Lei 14.300 de 2022, cobre o uso da infraestrutura da rede elétrica. Para aqueles que produzem energia em excesso, a rede elétrica oferece créditos, mas a utilização de baterias solares apresenta uma alternativa interessante.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ao armazenar o excedente de energia solar gerado, o usuário evita a cobrança da Tarifa do Fio B. Em vez de injetar a energia de volta na rede e receber créditos, o consumidor retém a energia para uso posterior, eliminando a necessidade de pagamento à distribuidora. Essa estratégia é crucial para quem está avaliando o investimento em energia solar.
A gestão da Solfácil, empresa focada em energia solar, observou essa tendência e lançou um portfólio de baterias solares. Em março de 2024, investiu US$ 1 milhão, e as vendas dobraram no segundo trimestre. A empresa identifica a possibilidade de evitar a Tarifa do Fio B como um fator chave para o aumento da demanda.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Solfácil destaca que a demanda por baterias solares é impulsionada por diversos fatores, incluindo a proteção contra quedas de energia, a redução de custos em horários de pico e a possibilidade de evitar a Tarifa do Fio B. A empresa firmou parceria com a Unipower para lançar o modelo de bateria UPLFP48-100 EN, que oferece instalação mais rápida e maior vida útil, consolidando um ecossistema de energia solar e armazenamento.
Autor(a):
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.