Empresas investem em eventos menores para envolver profissionais e melhorar o aproveitamento de recursos
Atividades de curta duração, discussões em grupo e orientações recebem destaque por meio de abordagens flexíveis, participativas e com indicadores de de…

Em um ambiente de trabalho mais dinâmico, os chamados micro-eventos se consolidam como tendência entre empresas que buscam eficiência e engajamento. Com duração de até duas horas, esses encontros utilizam formatos como workshops, mentorias, rodas de conversa e masterclasses para fornecer conteúdo direto e interativo.
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A proposta responde a um novo padrão de consumo de conhecimento, onde o tempo é um recurso limitado e a entrega de resultados deve ser instantânea. De acordo com Vanessa Chiarelli Schabbel, diretora executiva da Bop Comunicação Integrada, esse modelo espelha uma transformação no comportamento das empresas.
“Atualmente, menos é mais, contanto que haja propósito, curadoria e entrega efetiva de valor”, afirma.
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A elevada participação do público reforça o formato.
A interação é um dos pontos centrais dos microeventos. Por ocorrerem em grupos menores, esses encontros promovem o diálogo e diminuem a distância entre os participantes e os facilitadores.
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Os profissionais são incentivados a participar, questionar e relatar suas vivências, em vez de serem meros espectadores. Para Vanessa, esse contexto mais interativo promove maior envolvimento e consolida a permanência do conteúdo.
Os microeventos promovem um ambiente mais próximo e colaborativo. As pessoas se sentem parte integrante do evento, segundo a afirmação.
A diminuição de gastos também é um atrativo. Devido a exigirem menos infraestrutura, esses eventos permitem que os investimentos se concentrem em aspectos como a seleção do mediador, a curadoria do conteúdo e a personalização da experiência.
Vanessa afirma que essa combinação de rapidez e qualidade beneficia organizadores, participantes e patrocinadores. “Com menos recursos e tempo, é possível oferecer uma experiência de alto valor”, ela explica.
A forma flexível amplia as possibilidades. Os microeventos podem ser realizados em locais reduzidos, como salas internas de empresas, espaços de coworking ou de forma remota.
Essa flexibilidade aumenta o alcance e simplifica a incorporação de profissionais com horários limitados. Adicionalmente, permite experimentar diversos modelos e formatos com públicos distintos.
O essencial é que o conteúdo seja relevante e o formato esteja adequado ao perfil do público, comenta Vanessa.
O monitoramento de resultados em tempo real é possível. A definição clara dos objetivos possibilita a avaliação simplificada dos microeventos. Indicadores como o engajamento, a participação e os feedbacks auxiliam na mensuração do retorno logo após a sua realização.
Essas informações possibilitam ajustes rápidos e decisões estratégicas mais eficazes. “Conseguimos medir o impacto de um microevento já nas primeiras horas. É um formato que favorece decisões baseadas em dados, sem perder o lado humano”, conclui.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.