Empresas americanas ligadas a parceiros dos EUA aguardam novas tarifas impostas por Trump
Países têm até 1º de agosto para evitar tarifas “recíprocas” sobre exportações aos EUA, restrito a China, Reino Unido e Vietnã que obtiveram acordos.

Várias empresas americanas estão se preparando para o dia 1º de agosto, a nova data para a aplicação de tarifas comerciais sobre produtos que exportam para os Estados Unidos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Por meses, países buscaram negociar acordos comerciais com os EUA para evitar as chamadas tarifas “recíprocas” que o presidente Donald Trump anunciou em abril. Até o momento, apenas China, Reino Unido e Vietnã conseguiram formalizar tais acordos, e estes apresentam variações em seu alcance e objetivo.
Na segunda-feira, Trump intensificou a pressão, enviando cartas aos líderes de 14 países com suas novas tarifas – que, em certos casos, são ainda mais elevadas do que as divulgadas em abril.
Leia também:

Polônia coloca em operação aeronaves para garantir a segurança do espaço aéreo em decorrência de incidentes na fronteira

Governo federal remove material que vinculava territórios ucranianos à Rússia

Três casais concorrem às últimas posições na fase final
Trump também ofereceu um breve alívio, adiando a aplicação das tarifas “recíprocas” de 9 de julho para 1º de agosto para todos os países, exceto a China.
Na segunda-feira, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa criticou o que ele considerou a “imposição unilateral” de uma nova tarifa de 30% sobre as exportações do seu país para os Estados Unidos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O presidente Ramaphosa afirmou que a taxa “recíproca” não se baseou em uma representação precisa dos dados comerciais disponíveis, ressaltando que 77% das exportações de bens americanos para a África do Sul não estão sujeitas a tarifas.
O presidente Ramaphosa afirmou que a África do Sul manterá seus esforços diplomáticos em busca de uma relação comercial mais equilibrada e mutuamente vantajosa com os Estados Unidos, destacando que o país propôs uma estrutura para um acordo comercial aos EUA em 20 de maio.
O presidente Ramaphosa afirmou que a proposta de acordo trata das questões inicialmente apresentadas pelos Estados Unidos, como o alegado superávit comercial da África do Sul, práticas comerciais consideradas injustas e a ausência de reciprocidade por parte dos EUA.
A Coreia do Sul anunciou que aumentará as negociações comerciais com os EUA até 1º de agosto.
Trump ameaçou aplicar uma tarifa de 25% sobre a Coreia do Sul naquele momento. As alíquotas tarifárias “podem ser ajustadas, em qualquer direção”, conforme mensagens que ele divulgou em sua plataforma Truth Social.
O Ministério do Comércio, Indústria e Energia da Coreia do Sul afirmou que o país buscava “agilizar as negociações para alcançar resultados mutuamente benéficos para o restante do ano e resolver prontamente as incertezas decorrentes das tarifas”.
O ministério afirmou que discutiria seu superávit comercial com os EUA e buscaria avançar pela parceria de renascimento manufatureiro entre os dois países.
O Ministério tem conduzido negociações com os EUA desde a formação do novo governo da Coreia do Sul em meados de junho, porém, não houve tempo adequado para concluir um acordo sobre todos os pontos em discussão.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.