Empresários entraram em contato com o governo e solicitaram uma saída consensual, mencionando a redução da tensão verbal após a crise ocorrida em janeiro.
Empresários brasileiros mantiveram contato com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitando uma solução negociada e uma saída “à la Petro” para a política tarifária imposta por Donald Trump.
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A menção ao líder colombiano alude ao aumento do tom de voz de Gustavo Petro em janeiro, durante a primeira semana da volta de Trump à Casa Branca, momento em que os Estados Unidos iniciaram a deportação em massa de imigrantes.
O governo Petro interrompeu o pouso de aeronaves americanas na Colômbia, com cidadãos algemados deportados, e Trump respondeu com um “pacote” de retaliações: tarifas de até 50%, revogação de vistos para autoridades colombianas e sanções financeiras.
“Essas medidas são apenas o começo”, declarou Trump na rede Truth Social.
Em poucas horas, após a discussão nas redes sociais, ocorreu uma redução da tensão e a Colômbia decidiu enviar um avião próprio para repatriar imigrantes deportados.
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O incidente foi mencionado, em comunicações com o governo Lula, por integrantes de grandes empresas brasileiras que temem o efeito da alta tarifária de Trump.
A expectativa é que haja uma solução negociada e que ambos os países se dediquem a criar meios para evitar a aplicação real das tarifas de até 50% dos Estados Unidos contra o Brasil.
Contudo, um assessor presidencial recusou a comparação. Para aquele auxiliar, as situações são “completamente diferentes” e não há o que negociar com a Casa Branca neste momento.
A fonte indica que o Supremo Tribunal Federal rejeitou qualquer afastamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de envolvidos na trama golpista, assim como no Marco Civil da Internet.
A carta de Trump ao presidente Lula é “totalmente política” e contém dados comerciais incorretos, o que prejudica o estabelecimento de uma negociação econômica.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.