Empresários solicitam facilidades no mercado de trabalho e acesso a financiamento bancário
Produtoras apresentaram sugestões ao governo; medidas de corte salarial e de horários encontram oposição no governo.

O setor produtivo apresentou ao governo federal um conjunto de sugestões para reduzir os efeitos da tarifação americana sobre empresas que realizam grandes volumes de exportação para os Estados Unidos.
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O pedido foi encaminhado ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na semana passada.
Alckmin coordena o comitê interministerial responsável pela resposta do governo à tarifação de Donald Trump, que começará a valer nesta sexta-feira (1º).
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Entre as propostas dos empresários incluem-se a flexibilização das leis trabalhistas durante o período do tarifário e uma linha de crédito para que as empresas exportadoras cumpram seus acordos de adiantamento de contrato de câmbio.
As cartas de crédito competentes são amplamente utilizadas por empresas que realizam exportações com frequência. Trata-se de antecipação do valor acordado para que essas companhias disponham de capital de giro necessário para manter sua produção e entregar os produtos vendidos.
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Após concluir suas vendas e obter o pagamento de seus clientes, em dólar, as empresas reembolsam o financiamento bancário. A partir daí, o ciclo se repete – é algo constante para as grandes e médias exportadoras.
O setor produtivo demonstra preocupação com os valores preliminares divulgados pelos bancos. Essas estimativas correspondem a financiamentos destinados a exportações que, em determinadas situações, não se concretizaram devido à política de tarifas. Assim, o fluxo de recursos foi interrompido e as partes solicitam renegociação.
Outro aspecto é a flexibilização das leis trabalhistas, de caráter excepcional e emergencial, seguindo premissas semelhantes às utilizadas na pandemia de Covid-19.
Durante o auge da pandemia, o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) possibilitou a celebração de acordos de até 120 dias entre empregadores e empregados.
Os acordos permitem uma diminuição proporcional da jornada de trabalho e dos salários, condicionado ao mantimento dos postos de emprego, com o governo complementando os valores salariais.
“O plano de contingência está sendo elaborado”, declarou Alckmin naquela tarde. Segundo ele, contudo, “todo o empenho agora [é] para solucionarmos” a tarifização.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dialogado com ministros — incluindo Fernando Haddad (Fazenda) — sobre o tema e realizou reuniões na segunda-feira (28) em que foi debatida a necessidade de apoio ao setor produtivo.
De acordo com informações divulgadas pela CNN, a flexibilização das leis trabalhistas semelhante às do Brasil é improvável e encontra críticas na área política do Palácio do Planalto.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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