O setor empresarial brasileiro lançou o “Brasil de Soluções”, plataforma que reúne 135 iniciativas sustentáveis de 58 empresas, com foco na promoção do desenvolvimento de baixo carbono, inclusão social e regeneração ambiental.
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O documento foi divulgado no CEBDS, durante o principal evento empresarial pré-COP30.
A COP30 ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém (PA), reunindo líderes mundiais para discutir e estabelecer os direcionamentos da política climática global.
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A iniciativa, com a participação de 18 setores da economia, estrutura os casos em seis eixos estratégicos: floresta, energia, indústria, agricultura, infraestrutura e pecuária.
A pesquisa indica que 85% das ações estão em consonância com os ODS, 81% apresentam documentação técnica que atesta seus efeitos e mais de cinquenta por cento envolvem a participação direta de comunidades locais.
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A presidente do CEBDS e embaixadora do setor empresarial na COP30, Marina Grossi, afirmou que o setor empresarial brasileiro possui tanto a capacidade quanto o compromisso de acelerar a implementação da agenda.
A plataforma é organizada em três áreas.
A apresentação de uma demonstração do trabalho ocorrerá no dia 12, com o Campeão Climático de Alto Nível da COP30, Dan Ioschpe, durante a reunião do Conselho de Líderes do CEBDS em São Paulo, na presença dos CEOs das empresas associadas.
Estabelecido após o Rio+20, o Conselho de Líderes cumpre 10 anos atuando como articulador entre o setor privado e o poder público. Nesse fórum, o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, mobilizou o CEBDS para conduzir a agenda de coalizões multissetoriais.
Formação de alianças por segmentos estratégicos.
Essas parcerias visam a descarbonização de setores estratégicos, incluindo transporte, energia, agricultura e minerais importantes.
Uma das mais avançadas é a de transporte, liderada pela Motiva e pelo CEBDS, que já propôs 90 medidas para reduzir emissões e captar R$ 600 bilhões em investimento verde.
Na agricultura, a iniciativa se apoia no LAB (Landscape Accelerator – Brasil), focado na promoção da agricultura regenerativa no Cerrado e no Pará. O grupo deverá apresentar, até a COP30, um plano de ação com metas para tornar o agronegócio brasileiro neutro em carbono até 2040.
Nos próximos dias, serão divulgadas mais duas iniciativas: uma focada em minerais estratégicos, em colaboração com a Vale, e outra destinada ao setor de energia elétrica, com o suporte de várias organizações do setor.
Para Grossi, a atuação integrada e técnica das coalizões reforça o papel do setor privado no alcance das metas climáticas.
A descarbonização dos setores estratégicos é fundamental para o Brasil alcançar suas metas e progredir em direção a uma economia de baixo carbono, gerando benefícios ambientais, sociais e econômicos.
Pesquisador alerta que crise climática pode gerar nova extinção em massa.
Fonte por: CNN Brasil