A Polícia Civil de São Paulo divulgou novos detalhes sobre a investigação da morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, encontrado morto em um poço no Autódromo de Interlagos.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) comunicou, em coletiva nesta sexta-feira (18), que os celulares dos seguranças apreendidos na operação estavam totalmente apagados, o que sugere possível tentativa de mascarar evidências.

A polícia também confirmou que dois nomes foram excluídos da lista oficial fornecida pela empresa responsável pela segurança no dia do crime. Os dois seguranças que não constavam na lista são os chefes da equipe.

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Um deles é lutador de jiu-jitsu e possui histórico criminal por furto, associação criminosa, ameaça e lesão corporal.

“Estranhamente, o segurança lutador de artes marciais não retornou para trabalhar no dia seguinte”, afirmou o delegado Osvaldo Nico. Esse segurança havia sido preso por porte ilegal de armas e liberado após o pagamento de fiança.

Na operação policial, foram apreendidos celulares e computadores, que estão sendo analisados. A Polícia Civil busca entender o motivo do ocultamento dos nomes e se esses seguranças têm ligação com a morte do empresário.

“Não se consegue atribuir essa autoria, seria levianamente fazer isso. Certamente, eles têm algo a declarar. Tanto que os celulares estão sendo periciados”, afirmou Osvaldo Nico, destacou o delegado.

Fonte por: CNN Brasil