Empresário falecido em Autódromo: “Apesar do laudo, sabemos que ele consumiu álcool”

A declaração é de Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

19/06/2025 3:37

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Empresário falecido em Autódromo: “Apesar do laudo, sabemos que ele consumiu álcool”
(Imagem de reprodução da internet).

Na coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (18), a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), e os delegados Fernando Elian, Osvaldo Nico Gonçalves, e Rogério Thomaz, forneceram novos detalhes sobre o falecimento do empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior, encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

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Os investigadores esclareceram, durante a coletiva, uma das principais dúvidas do caso, relacionada ao consumo de aproximadamente oito copos de cerveja e maconha pelo empresário, antecedentes ao seu desaparecimento.

A delegada Ivalda Aleixo afirma que, com base nos registros de compras, comprova-se que Adalberto ingeriu álcool. Contudo, a Polícia Civil explica que o álcool pode ter sido metabolizado pelo corpo de Adalberto.

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Ele consumiu bebida alcoólica, e não se sabe o horário em que isso ocorreu.

Ele teria ingerido quatro copos de cerveja e, possivelmente, usado o banheiro após. O horário exato da morte ainda não foi determinado, o que sugere que o corpo pode ter eliminado o álcool durante esse período.

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Morte lenta e dolorosa.

A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), acredita que a morte de Adalberto pode ter sido uma situação prolongada e de grande sofrimento.

“Talvez uma morte lenta, agonizante. Ele podia estar tentando respirar”, declarou Ivalda. O caso passou a ser investigado como homicídio.

De acordo com um laudo do Instituto Médico Legal, Adalberto foi vítima de asfixia, o que alterou o curso das investigações.

A investigação policial avança, desvendando camadas de um caso cheio de contradições. As condições do corpo chamaram imediatamente a atenção: o empresário estava em pé, sem calças, sem tênis e sem meias.

A perícia também identificou resultado positivo para PSA (Antígeno Prostático Específico), o que demonstra a presença de proteína seminal na região do pênis do empresário. A análise esclareceu que o resultado não implica necessariamente que ocorreu atividade sexual naquele local.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.