Empreendedorismo de base amplia sua influência com a digitalização
O aumento dos Microempreendedores Individuais demanda uma gestão organizada e o uso de tecnologias digitais para aumentar sua competitividade no mercado.

O Brasil apresenta um avanço notável no empreendedorismo de pequenos negócios. De acordo com o Sebrae, em 2023, superaram os 10 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) ativos, atingindo 15 milhões em 2024, o que reflete a informalidade crescente e a digitalização acelerada. Esse movimento gera oportunidades de renda, mas também demanda a profissionalização.
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Novos empreendedores enfrentam diversas dificuldades.
Conforme Larissa Ferreira, supervisora de branding na GestãoClick, plataforma de ERP para micro e pequenos empreendedores, o perfil contemporâneo é de alguém multifacetado. “Ele vende, atende clientes, gerencia redes sociais, compra insumos e organiza o financeiro. Aprende na prática como lidar com o negócio”, afirma.
Apesar da expansão da divulgação proporcionada pelas redes sociais, levantamentos do Sebrae e da FGV indicam que 67% dos empreendedores não gerenciam o fluxo de caixa e apenas 28% elaboram planos de negócios. A falta de procedimentos e a informalidade diminuem o potencial de crescimento e prejudicam a competitividade.
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Organização como ponto de partida
Para a especialista, a mudança começa pela organização. “Antes de aumentar as vendas, é preciso entender quanto entra, quanto sai e o custo da operação. Sem isso, o crescimento pode gerar riscos”, alerta.
A formalização também é decisiva. Negócios informais enfrentem dificuldades para obter crédito, não emitem nota fiscal e têm barreiras para conquistar grandes clientes. Já empresas estruturadas conquistam credibilidade e ampliam espaço no mercado.
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Controle e digitalização
Ferreira ressalta que a separação das finanças pessoais das empresariais, o registro das movimentações e a manutenção da documentação atualizada são práticas indispensáveis. Ela lembra que muitos empreendedores investem em marketing ou tecnologia sem clareza da situação real do negócio. “Sem conhecer custos, margens e estoque, as decisões se tornam imprecisas e aumentam riscos”, explica.
O cliente, por sua vez, valoriza transparência e confiabilidade. Possuir CNPJ ativo, balanços financeiros organizados e comunicação digital consistente são fatores que reforçam a confiança.
Possibilidades de desenvolvimento.
Especialistas apontam que as maiores chances residem na digitalização de processos, no reforço da presença online, na aprimoramento do relacionamento com os clientes e na implementação de modelos híbridos de negócios. Com um planejamento bem estruturado e o emprego estratégico da tecnologia, o empreendedorismo de base pode aumentar sua importância na economia do Brasil.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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